Álvaro García Linera, é considerado um dos maiores marxistas contemporâneos da América Latina. Depois do golpe de Estado que o obrigou a deixar o posto de vice-presidente da Bolívia, o intelectual vive no exílio – primeiro no México e agora na Argentina – de onde continua a contribuir para o desenvolvimento do campo progressista na região, agora não mais pela via institucional.
Quando ouvem falar em “imperialismo”, “dependência” ou em “assimetria do poder internacional”, economistas progressistas preferem se esconder atrás do argumento velho e preguiçoso de que se trata de uma “visão conspiratória” da História
Muitas das revoltas populares nos países da América Latina são provenientes da insatisfação popular diante das medidas de governos ultraliberais.
“É válido aprendermos algo com os erros cometidos para não repeti-los, e ter um 2020 de acumulação política e social”
A Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) encerrou sua cúpula no sábado (14) em Havana com um apelo à unidade de seus membros, diante da “política agressiva e intervencionista” dos Estados Unidos.
"Não é necessário repetir que não existe uma única causa, ou alguma causa necessária, que explique a “revolta latina” que começou no início do mês de outubro."
Por José Luis Fiori*
Nesta entrevista, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, falou sobre o golpe contra Evo Morales na Bolívia e a resistência em massa ao seu sucessor Lenín Moreno, no Equador.
Entrevista de Rafael Correa a Nicolas Allen (*)
Em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, intitulado “O novo valor do zero”, o jornalista Janio de Freitas afirma que a América Lativa vive uma autêntica tragédia econômica e social. “Quem padece as políticas elitistas transfigura-se em arma de combate, e combate”, avalia.
Ao que tudo indica, o que está acontecendo na Bolívia de hoje não é um levante popular. Foram as milícias as responsáveis pelos atos que geraram a total desestabilização do sistema político boliviano. Nos dias que sucederam as eleições, inúmeros representantes do governo, do judiciário e dos parlamentares eleitos foram atacados em suas casas, com suas famílias, por milicianos e renunciaram aos seus mandatos. Não por pressão política, mas por violência explícita.
Por Luís Fernando Vitagliano*
Dos cinco continentes, a África e a América Latina são as maiores vítimas dos golpes. Na África, quase sempre é sob o comando de franceses, ingleses, japoneses. Na América Latina, é quase sempre pelos americanos, ou seja, ricos massacrando pobres. Aqui, o país mais violentado, com cerca de 193 golpes desde 1825, é a Bolívia. Mas a Venezuela já sofreu 12, o Brasil dez, a Argentina seis.
Por Aluisio Arruda*
Com a participação da Contte, encontro em Havana (Cuba) reúne trabalhadores em educação da América Latina e do Caribe em torno de uma plataforma anti-imperialista, antineoliberal e pela democracia. A programação contou com participação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a aprovação da “Declaração de Solidariedade a Cuba”, que exige o fim do bloqueio dos EUA a Cuba e a devolução do território de Guantánamo.
Por Maria Clotilde Lemos Petta (Tide)*
O último domingo (27) do outubro de 2019 foi de expectativa na América Latina, fechando com chave de ouro um mês que ficará marcado na história.Por Wevergton Brito Lima