A década de 1990 foi das piores que a América Latina já viveu. A crise da dívida – com suas conseqüências: FMI, cartas de intenção, ajustes fiscais, etc. – e as ditaduras militares abriram o caminho para que se impusessem governos neoliberais em praticamente todo o continente. Passamos a ser a região do mundo com a maior quantidade de governos neoliberais e com suas modalidades mais radicais.
por Emir Sader,
em seu blog na Carta Maior
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou às 7h deste domingo de Brasília com destino ao Suriname, levando dois funcionários do Ministério de Relações Exteriores para ajudar os brasileiros que foram vítimas de um ataque de um grupo de surinameses.
Os conflitos políticos e, inclusive, militares aos quais a América Latina assistiu durante 2009 trazem para a discussão a força exercida por governos mais progressistas em embates travados com as elites político-econômicas da região. Após anos, o Congresso Nacional brasileiro resolveu tirar da gaveta e aprovar a medida que permite a entrada da Venezuela no Mercado Comum do Sul (Mercosul). A medida já havia sido aprovada pelo legislativo da Argentina, Uruguai e Paraguai, demais membros do bloco.
Quando Lula não apenas discordou da mandatária alemã Ângela Merkel e também disse que as potências atômicas não têm moral para exigir que o Irã não tenha direito ao seu programa nuclear, percebemos novamente como opera a linha editorial subproduto do princípio ideológico do “Eixo do Mal”. Há uma ausência sistemática de sintonia entre o eco internacional positivo das falas presidenciais e o tratamento editorial negativo que a mídia nacional lhe atribui, quase por unanimidade.
Por Beto Almeida*
Estamos diante de um novo tipo de coordenação entre povos e Estados. Talvez fosse melhor falar em transição da transição. Um ponto de ruptura com a época em que o único sistema de coordenação possível era ditado pela Operação Condor.
Por Gilson Caroni Filho*, em Carta Maior
Neste artigo, Jorge Arturo Rodríguez, Membro da Refundación Comunista de Puerto Rico, relata a situação do povo portoriquenho que luta contra a dominação militar do país, convertido em sede de operações caribenhas da Marinha de Guerra, do Exército e da Força Aérea dos EUA. O autor parte da análise da luta da classe trabalhadora para explicar o sentido da reivindicação da libertação nacional de Porto Rico.
Documentário produzido pela televisão argentina apresenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua vida e seu governo. O filme sobre Lula abre a série Presidentes da América Latina, que terá ainda programas sobre Michelle Bachelet (Chile), Rafael Correa (Equador), Hugo Chavez (Venezuela), Fernando Lugo (Paraguai), Evo Morales (Bolívia), Daniel Ortega (Nicarágua) e Álvaro Uribe (Colômbia), Cristina Kirchner (Argentina) e Maurício Funes (El Salvador).
A capital fica no centro do Caribe, mais para o sul, cercada das outras ilhas da região, onde estão seus vizinhos mais próximos: Jamaica, Haiti, Republica Dominicana, Curaçao, Barbados, Trinidad, Cuba. A cidade fica bem perto de Caracas e não longe de Belém e de Fortaleza. No entanto, para chegar aqui é preciso tirar visto na embaixada do EUA.
Por Emir Sader, em seu blog
Algo estranho acontece na América Latina. As forças de direita dali podem se dar melhor na presidência de Barack Obama do que nos oito anos de George W. Bush. Este liderava um regime de extrema direita sem nenhuma simpatia pelas forças populares na América Latina. Pelo contrário, Obama lidera um regime centrista que tenta replicar a "política da boa vizinhança" com que Franklin Roosevelt anunciou o fim da intervenção militar direta dos Estados Unidos na América Latina.
Por Immanuel Wallerstein*
Cuba Informacion desmonta matéria da TVE espanhola que manipula informações sobre o uso da internet na ilha. “Ao não mencionar o bloqueio americano como o principal motivo das dificuldades do acesso à internet, a TV espanhola presta um desserviço à cidadania”, afirma o veículo cubano. As legendas em português são da TV Vermelho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que o Brasil não vai reconhecer o resultado das eleições realizadas em Honduras nesse domingo (29).
Os Estados Unidos esperam que as eleições de domingo (29) em Honduras virem a página do golpe militar de junho no país, mas a recusa de muitos países em reconhecer o novo presidente pode arruinar a lua de mel da América Latina com Barack Obama.