Acionado o botão de “start” da balcanização e do esfacelamento da Ucrânia – criando um novo problema para a Rússia em suas fronteiras que Putin está enfrentando resolutamente – as atenções da direita fundamentalista e do “establishment” militar e de “inteligência” dos Estados Unidos voltam-se agora para a Venezuela.
Por Mauro Santayana, em seu blog
O governo venezuelano concentra os esforços necessários no desenvolvimento do país e na execução de projetos socioeconômicos prioritários, em resposta à violência gerada pela direita com objetivos de desestabilização. Na noite desta quinta-feira (20), um grupo de aproximadamente 60 pessoas encapuzadas incendiou e saqueou o Ministério do Meio Ambiente situado no estado de Táchira, a aproximadamente 800 quilômetros de Caracas, capital do país.
Diante de um quadro nacional marcado por ações de repressão a atos públicos e penalização arbitrária de pessoas ligadas aos movimentos sociais por parte do Estado colombiano, organizações internacionais se unem para propor um debate em torno da criminalização do protesto social na Colômbia. Um documento para fomentar a discussão será apresentado nesta quinta-feira, 20 de março, em Genebra (Suíça), durante o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Indignados pela destituição do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, os colombianos utilizaram nesta quinta-feira (20), a rede social Twitter como uma arma de protesto contra a decisão do presidente Juan Manuel Santos. Qualificaram a atitude como “uma bofetada na democracia”.
Nesta quinta-feira (20), as autoridades venezuelanas adotaram medidas de caráter judicial contra dois prefeitos da oposição, em uma ação que fortalece a posição do governo frente às ações de grupos violentos da ultradireita.
Uma comissão formada por organizações para a promoção dos direitos da infância e adolescência discutirá a situação das vítimas de violência sexual no Peru. O debate será realizado no próximo dia 24 de março em Huánuco, durante audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Por Marcela Belchior, na Adital
O presidente Nicolás Maduro recomendou, em sua conta oficinal no Twitter, a leitura do livro O Fascismo, vanguarda extremista do capitalismo, do escritor venezuelano Luis Navarrete Orta.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmou a destituição do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, nesta quarta-feira (19). O mandatário afirmou que "não acolhe as medidas cautelares" ordenadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e justificou que o órgão só pode atuar quando há uma "falha no sistema interno". Apesar das críticas internacionais e das denúncias da esquerda colombiana, Santos diz que a justiça do país atuou de maneira transparente, eficaz e oportuna".
A Câmara dos Deputados da Bolívia aprovou, nesta quarta-feira (19), o projeto de Lei de Promoção de Investimentos. Depois de mais de três horas de debate, o artigo 27, referente à nacionalização, foi excluído. A bancada do Movimento ao Socialismo considerou que este tema já está incluído na Constituição.
A Associação Paraguaio-Cubana de Cultura e Solidariedade José Martí emitiu uma nota oficial onde repudia a ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos da Venezuela. Os integrantes alertam a América Latina sobre a nova ameaça das forças retardatárias norte-americanas ávidas por se apoderar dos recursos naturais da nação bolivariana.
Há 34 dias os presos políticos de Curuguaty (massacre que impulsionou o golpe ao presidente Fernando Lugo em 2012), estão em greve de fome no Paraguai. Na próxima quarta-feira (26) o país começa uma greve geral contra as políticas entreguistas do presidente Horácio Cartes e em defesa dos presos políticos. A Frente Guasu (coalizão dos partidos de esquerda) pede aos líderes e movimentos sociais latino-americanos para voltarem os olhos ao Paraguai, enviarem apoio e serem solidários a esta causa.
Após decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que concedeu nesta terça-feira (18) medidas cautelares ao prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, o destino do político de esquerda está nas mãos do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Petro foi destituído e inabilitado por 15 anos pela Procuradoria Geral de seu país pela suposta má gestão de uma crise na coleta de lixo da capital colombiana.
