Nos últimos dias de janeiro, realizou-se em Havana, Cuba, a 2ª reunião de cúpula da Celac, Comunidade de Estados da América Latina e Caribe. Sob a liderança do presidente Raul Castro, coordenador atual dessa organização, reuniram-se 33 chefes de Estado, além de embaixadores, chanceleres, ministros e estudiosos.
Por Marcelo Barros*, no Brasil de Fato
O capital especulativo se volta concentradamente sobre as economias do Sul do mundo, como resultado das politicas norte-americanas de manobra protecionista a favor da sua moeda. A América Latina é um alvo prioritário dessas operações e a Venezuela e a Argentina, em particular.
Por Emir Sader*, na Carta Maior
A comunista Claudia Pascual, futura ministra do Serviço Nacional da Mulher (Sernam) do Chile, falou com exclusividade para o jornal El Siglo e afirmou que "é belo o desafio de trabalhar pelos direitos das mulheres chilenas. Há um compromisso no programa da presidenta Michelle Bachelet, sobre a igualdade de género, o que é essencial". Ela disse ainda que "é fundamental envolver as mulheres na promoção e defesa dos seus direitos".
Desde 1971, os livros e os hábitos de leitura dos latino-americanos são tema de uma organização extranacional composta de 21 países latino-americanos, ligada à UNESCO, e cuja grande tarefa é encarar os desafios para que a região cresça literariamente em todos os seus potenciais.
Por Camila Moraes, no Opera Mundi
Os ministros de assuntos exteriores dos 28 estados-membros da União Europeia anunciaram nesta segunda-feira (10) que pretendem dar início a negociações para um tratado político, social e econômico com Cuba. A decisão oficial foi adotada durante a reunião dos chefes da diplomacia europeia em Bruxelas, mas, segundo diversos jornais europeus, já estava acertada desde a semana passada.
Por Rafael Duque, de Madri para a Opera Mundi
A Direção Geral da Verdade, Justiça e Reparação do Paraguai, responsável pela exumação de vítimas da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), informou nesta segunda-feira (10) que não pode continuar o seu trabalho, porque segue sem receber os recursos públicos previstos.
Uma matéria divulgada pela agência de notícias EFE nesta segunda-feira (10), revela que a agência de inteligência militar colombiana espionou um grupo de jornalistas que acompanha o diálogo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do país. De acordo com a emissora Univisión, cerca de 2,6 mil e-mails foram interceptados.
Hoje já não é mais preciso argumentar exaustivamente sobre a ideia de que, nos últimos anos, o cenário político na América do Sul virou alguns graus em direção à esquerda. Ainda que esse deslocamento não compreenda a todos os países, visto que também surgiram na região governos conservadores, o certo é que, a esta altura, soa como um dado real da realidade que um certo espírito progressista se espalhou pelo subcontinente.
Por Agustín Lewit, da Página/12
O governo argentino denunciou neste sábado a "prepotência" do Reino Unido na disputa que mantêm pela soberania das ilhas Malvinas, depois que um alto cargo do Executivo britânico advertiu que a política argentina "está condenada ao fracasso".
No ofício de professor universitário e ligado a um programa de pós-graduação sobre Integração da América Latina sempre que posso recomendo à garotada de graduação que assim que tiverem tempo e algum dinheiro metam uma mochila nas costas e saiam pelo nosso continente.
Por Wagner Iglecias*, na Carta Maior
Os empresários e comerciantes venezuelanos devem cumprir, a partir desta segunda-feira (10), a Lei Orgânica de Preços Justos, que estabelece lucro máximo até 30%. Termina nesta segunda o prazo dado pelo governo para adaptação à medida. Criada para combater a especulação financeira, a lei prevê multa, expropriação de empresas e até prisão para os comerciantes que desobedecerem a norma.
Em fins do século passado tivemos na América Latina um auge dos movimentos sociais, acompanhado de sucessivos êxitos eleitorais de determinadas organizações de esquerda. A conseguinte aparição de significativo numero de governos progressistas no início do século 21, fez sentir que uma “nova esquerda” tinha entrado em cena.
Por Nils Castro*, no Diálogos do Sul