Com o título “Sistema das Administradoras dos Fundos de Pensão (AFP) é imoralidade social e irracionalidades fiscal”, o Centro de Estudos Nacionais de Desenvolvimento (Cenda) do Chile lançou uma carta conclamando os economistas do país a contribuírem para “saldar esta dívida pendente” com a população e ajudar a acabar com a lógica dos especuladores.
Por Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, diz que o Brasil não sofreu nenhum fator de risco do capitalismo como guerra, catástrofes, ataque de pestes ou quebra de safra que justifique a atual situação econômica. Para ela, vivemos uma crise fabricada para o sistema financeiro se apropriar da aposentadoria dos trabalhadores por meio da capitalização, regime de poupança individual.
Por Iram Alfaia
O movimento sindical, os movimentos sociais, ao lado de outras organizações democráticas e partidos sensíveis aos interesses do povo e defensores da democracia e da nação, têm resistido aos sucessivos golpes contra os direitos sociais, a democracia e a soberania nacional.
Por Adilson Araújo*
O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) reafirmou na manhã desta terça, 7, que tem total compromisso em votar contra a proposta de reforma da previdência apresentada pelo governo Bolsonaro.
As centrais sindicais se preparam para o 1º de Maio, em resposta à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, de "reforma" da Previdência. CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, estão convocando os trabalhadores para ocupar as ruas no 1º de Maio em defesa da aposentadoria.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e sindicatos de todo o país lançam a campanha "Quero viver depois de trabalhar" em defesa da previdência pública e do direito à aposentadoria.
Em Valparaiso, terceira cidade mais populosa do Chile e sede do Congresso Nacional, aposentados deram seus relatos de como é viver sob o modelo de Previdência desejado, para o Brasil, por Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. A reportagem do ComunicaSul esteve na cidade e, de passagem pelo Clube da Terceira Idade, colheu depoimentos sobre o tema em meio a animados jogos de bingo, dama e dominó.
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, de Santiago*
“Defenda a sua aposentadoria – ou no final quem quebra é você.” Este é o mote da campanha de estruturação partidária que o PCdoB lançou nesta sexta-feira (5), durante seu 8º Encontro Sindical Nacional, no Recife (PE). A iniciativa foi apresentada pela presidenta do Partido, Luciana Santos, à noite, logo depois do ato político do Encontro.
"Um dos problemas mais graves que se oberva na transição para a via liberal financista do regime de previdência é que seus efeitos nefastos só serão sentidos no longo prazo, após algumas décadas de vigência do novo sistema".
“Para receber aposentadoria integral, precisaríamos trabalhar até os 120 anos”, denunciou Amalia Pereira, vice-presidente da CUT-Chile.
Por Leonardo Wexel Severo
É inevitável que a reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL), apresentada na forma de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), sofra contestação no Judiciário. Conforme especialistas no tema, há pelo menos dez pontos da reforma que podem ser questionados e até mesmo barrados no Supremo Tribunal Federal (STF). É o caso da idade mínima para aposentadoria e também da regra de transição dos servidores públicos.
Uma manobra do governo Jair Bolsonaro (PLS) pode deixar as aposentadorias sem aumento real – e até sem aumento nenhum – caso a reforma da Previdência seja aprovada. Tudo porque a proposta que o presidente enviou à Câmara Federal retira da Constituição a regra que determina reposição da inflação para os benefícios acima do salário mínimo. Hoje, esse direito – que Bolsonaro quer excluir – é válido para aposentados e pensionistas da iniciativa privada e do setor público.