O impacto da taxação de 20% sobre o valor das passagens aéreas ou pacotes turísticos ao exterior, impostos pelo governo argentino, será debatido na Câmara dos Deputados envolvendo operadoras, agentes de viagens, autoridades dos setores de Turismo e da Fazenda. A iniciativa é da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que apresentou requerimento solicitando audiência pública na Comissão de Turismo e Desportos da Casa.
A América Latina e o Caribe ratificarão nesta terça-feira (26) um acordo ante as mais altas instâncias da ONU, com a reivindicação para que o Reino Unido inicie negociações com a Argentina, na disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas.
No domingo (24) celebrou-se mais um Dia Internacional do Direito à Verdade. Na Argentina, o dia marcou mais um aniversário – o de número 37 – do golpe de Estado que na quarta-feira, 24 de março de 1976, derrubou o governo de Maria Estela Martínez de Perón, figura macabra, e instaurou um tempo de breu e horror que duraria até 1983.
Por Eric Nepomuceno, na Carta Maior
Nesta segunda-feira (25), ministros de vários países sul-americanos se reúnem na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, em apoio à demanda Argentina pela soberania das Ilhas Malvinas.
Um grupo de ex-combatentes argentidos na guerra das Malvinas se apresentaram nos julgamentos da província da Terra do Fogo para demandar ao governo britânico, por quatro alegações de crimes de guerra, cometidos pelo exército do Reino Unido em 1982.
Por Sebatião Salgado*
Sete militares e policiais foram condenados à prisão perpétua nesta sexta-feira (22) em um julgamento por crimes contra a humanidade realizados durante a ditadura argentina (1976-1983) na província de Mendoza (oeste), como informou a Suprema Corte.
O ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla, detido e condenado duas vezes a prisão perpétua por violações dos direitos humanos cometidas durante o período que chefiou a ditadura militar em seu país (1976-1983), clamou aos militares que estejam "entre 58 e 68 anos, que ainda estejam em condições físicas de combater" que se armem "novamente em defesa das instituições básicas da República", para dar um novo golpe contra a democracia argentina e derrubar a atual presidente do país.
A presidenta da Argentina, Cristina Fernández, pediu nesta segunda-feira (18) a mediação do papa Francisco I para abrir um diálogo entre seu país e o Reino Unido sobre o conflito em torno das Ilhas Malvinas.
A Santa Sé partiu para a ofensiva e, pela primeira vez desde que Jorge Bergoglio foi designado papa pelos cardeais, entrou na polêmica sobre a atitude do argentino durante os anos da ditadura. O afável porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, rebateu as suspeitas que pesam sobre a igreja e o Papa Francisco a propósito de sua atuação branda durante a última ditadura argentina.
Por Eduardo Febbro, da Cidade do Vaticano
A Justiça argentina condenou nesta terça-feira (12), à prisão perpétua, Reynaldo Bignone, o último presidente da ditadura militar (1976-1983), por crimes contra a humanidade cometidos no centro clandestino Campo de Mayo.
A presidenta da Argentina Cristina Kirchner declarou considerar o referendo realizado pelos britânicos nas Ilhas Malvinas, neste domingo (10) e segunda-feira (11), “um tipo de paródia”, e citou um artigo do jornal inglês The Guardian, segundo o qual “nunca antes na história britânica foi tão previsível o resultado de um referendo, nem tão provocativo o seu propósito.”
Cinco repressores argentinos acusados de cometerem crimes contra a humanidade durante a ditadura militar daquele país (1976-1983), no centro clandestino de Campo de Maio, foram condenados à prisão perpétua.