Um novo conflito diplomático provocado pelo Reino Unido contra a Argentina, relacionado às Ilhas Malvinas, renovou o clima de tensão entre os dois países na noite de sábado (9), quando o governo de Cristina Kirchner repudiou o comunicado de que a Marinha britânica se prepara para iniciar nesta segunda-feira (11) exercícios militares a partir da localidade de Port Harriet.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, recebeu a maioria dos votos dos eleitores brasileiros na Argentina. Ela obteve 1.348 votos (58,4% dos válidos) , enquanto o tucano José Serra ficou com 590 votos (25,6%). A candidata do PV, Marina Silva, recebeu 327 votos (14,2%).
O governo argentino da presidente Cristina Kirchner apresentou nesta terça (21) uma denúncia formal à Justiça contra os dirigentes dos jornais "Clarín" e "La Nación", maiores veículos impressos do país, por crimes contra a humanidade ocorridos supostamente em 1976.
O chanceler argentino, Héctor Timerman, recebeu, nesta quinta-feira (16), em Buenos Aires, Mirta Rodríguez, mãe de um dos cinco lutadores antiterroristas cubanos, que estão encarcerados nos Estados Unidos desde setembro de 1998.
Na noite de quinta-feira (16), uma marcha pelas ruas de Buenos Aires reforçou os protestos de estudantes que já duram um mês, com acampamentos em escolas por melhorias de infraestrutura, entre as quais reformas de tetos e banheiros, instalação de calefação e realização de obras de acessibilidade. A presidente Cristina Kirchner declarou apoio às manifestações estudantis, que têm como alvo principal o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri.
Em 16 de setembro de 1976, na cidade de La Plata, na Argentina, os grupos especiais do exército e da polícia da província de Buenos Aires, levaram os estudantes Claudio de Acha, María Clara Ciocchini, María Claudia Falcone, Francisco López Montaner, Daniel Racero, Horacio Ungaro e Pablo Diaz para ser interrogados nas delegacias e nos centros clandestinos de detenção.
A experiência brasileira dos Pontos de Cultura, idealizada pelo agora candidato a deputado federal Célio Turino (PCdoB), cresce em escala dentro do Brasil, ao mesmo tempo em que chama a atenção de governos e sociedade civil em países europeus e ibero-americanos. Tanto é assim que agora o projeto ganhará sua versão argentina. A proposta foi apresentada nesta quarta no parlamento do país vizinho.
Brasil e Argentina assinaram, nesta segunda-feira, um acordo de cooperação tecnológica que estabelece uma política comum em matéria de software e na administração de domínios na internet, informaram fontes oficiais.
A Lei de Meios Audiovisuais sancionada pelo Parlamento argentino é necessária, já que permite romper o controle dos monopólios informativos, gerar o pluralismo jornalístico e recuperar a liberdade de imprensa. A reação das corporações, como o grupo Clarín, desatou uma campanha virulenta contra o governo acompanhada pela voracidade de uma oposição sem idéias, que busca unicamente golpear o governo e que tem todos os meios de comunicação à sua disposição. O artigo é de Adolfo Perez Esquivel.
De visita a Buenos Aires, o pensador argentino Ernesto Laclau, que vive há três décadas na Inglaterra, falou sobre o papel da imprensa, elogiou o rumo do governo de Cristina Kirchner e analisou o cenário das próximas eleições presidenciais. Em entrevista a Federico Poore, do Página/12, Laclau comparou o kirchnerismo ao PT de Lula e disse que o modelo argentino é superior às sociais-democracias do Uruguai e do Chile.
Cristina Kirchner subiu o tom contra a velha mídia argentina. Não se trata de guerra verbal, mas de ação concreta: a presidenta da Argentina pede a investigação sobre a compra da Papel Prensa (principal grupo fornecedor de papel na Argentina) por grupos midiáticos daquele país.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Nesta semana, a Justiça da Argentina retoma o caso de paternidade dos herdeiros do grupo Clarín, definindo os rumos da investigação para descobrir se os filhos adotivos da empresária Ernestina Herrera de Noble foram crianças sequestradas na época da ditadura militar.