A líder das Mães da Praça de Maio, símbolo da luta contra a ditadura argentina precisou resistir, uma vez mais, aos 87 anos. O jui Martinez de Giorgi emitiu um mandado de prisão contra a dirigente de esquerda, e ela prontamente se recusou a atender. “Se quiser, que venham me buscar”. Um mar de gente a apoiou e o governo recuou.
A jogadora mais baixinha da seleção de vôlei da Argentina, Emilce Fabiana Sosa, ou melhor, a Mimi Sosa, se destaca não só pela baixa estatura e alto desempenho, mas pela história que carrega tatuada no antebraço. Quem prestar atenção vai ver a frase “Otetsel ta n’am talakis”, que na língua wichi quer dizer “Minhas raízes, minha história”. A atleta olímpica cresceu em uma comunidade indígena na região mais pobre da Argentina e traz essa história na pele.
Por Mariana Serafini
O juiz federal argentino Marcelo Martínez de Giorgi suspendeu nesta sexta-feira (05) a ordem de prisão contra Hebe de Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio. Giorgi havia ordenado a detenção de Bonafini na quinta-feira (04) após ela ter se recusado a comparecer a duas audiências para tratar do caso de desvio de fundos por meio do projeto social Sueños Compartidos, de construção de moradias populares.
A perseguição contra líderes de esquerda ganha novo impulso na Argentina de Maurício Macri. No marco de 200 dias de detenção injustificada da dirigente indígena Milagro Sala, o juiz Marcelo Martínez de Giorgi ordenou a prisão da presidenta da organização das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini.
A líder indígena argentina Milagro Sala está presa há 200 dias em “medida preventiva” por um suposto caso de corrupção. A acusação contra a dirigente da organização Tupac Amaru é sobre a atuação dela em uma manifestação em frente ao palácio do governo da província de Jujuy, onde os membros do entidade pediam uma audiência com o governador para falar sobre um programa de moradias populares.
O povo argentino pode comemorar uma vitória frente ao neoliberalismo de Mauricio Macri. Depois de uma onda de manifestações contra os “tarifaços”, a Justiça do país freou, nesta quarta-feira (3), os aumentos de 600% nas tarifas de eletricidade, impostas pelo presidente.
As principais centrais de trabalhadores da Argentina fizeram uma grande manifestação nesta terça-feira (2) contra os aumentos de tarifas dos serviços básicos impulsionado por Maurício Macri. Os chamados “tarifaços”.
A onda de demissões de Mauricio Macri continua atingindo os trabalhadores argentinos. Desde que assumiu a presidência do país, em dezembro passado, cerca de mil pessoas são demitidas por dia.
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, concedeu uma entrevista coletiva a veículos internacionais neste sábado (23) e falou sobre a “judicialização da política” que atinge seu país e também o Brasil. Para ela está muito claro que há uma “intervenção deste partido judicial”.
O neoliberalismo de Mauricio Macri já causa impactos negativos principalmente entre a população mais pobre da Argentina. Mais de 100 ruas foram fechadas nesta terça-feira (19) em Buenos Aires pela organização Barrios de Pie (Bairros de Pé, em tradução livre), para exigir do presidente ampliação de políticas públicas, e investimentos nos restaurantes populares.
O governo de Maurício Macri na Argentina tem sido marcado pelo aumento abusivo das tarifas dos serviços básicos como energia elétrica e gás. Depois de mais uma semana de constantes manifestações populares contra os “tarifaços”, a justiça do país determinou nulos os aumentos impostos pelo presidente.
O jornalista argentino Raúl Noro, marido de Milagro Sala, foi detido nesta quinta-feira (14) no estado de Jujuy. A esposa dele está detida desde janeiro deste ano, acusada pelo governo de “associação ilícita”. Isso porque, ela é a presidenta da organização Tupac Amaru.