Começou nesta segunda-feira (27) uma greve geral no setor petroleiro da Argentina. Os trabalhadores exigem aumento salarial acima da inflação que já é de 42% desde que o presidente Mauricio Macri assumiu o poder em dezembro passado.
No dia seguinte ao recorde de gols alcançado por Messi na seleção Argentina (maior artilheiro com 55 gols), ao marcar contra a seleção dos EUA na semifinal da Copa América, meu aluno José Renato posta um vídeo no Facebook para lembrar deste feito.
*Por Luiz Fernando Leal Padulla
O cientista político Moniz Bandeira conversou com o jornal argentino Pagina/12 e denunciou a intenção dos Estados Unidos de instalar bases militares no continente. Segundo ele, Washington está negociando com o governo de Mauricio Macri a instalação de um “centro de apoio para movimentos militares”. Na entrevista ele também explica como e por quê o país do norte impulsionou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
Em sugestiva coincidência, governos agora no poder, nos dois países, adotam política de terra arrasada e demonizam seus antecessores. Fatos desmentem discurso, em ambos os casos.
Por Daniel Revah*
Desde que assumiu a presidência, em dezembro, Mauricio Macri pode estar prestes a sofrer sua primeira derrota. Aconteceu neste final de semana a eleição municipal na cidade de Rio Cuarto, em Córdoba, região onde o presidente fez uma votação expressiva, mas quem está na frente até agora é o candidato peronista.
Reunidos em Buenos Aires, na Argentina, para o 6º Congresso da Ulapsi (União Latino-Americana de Entidades de Psicologia), centenas de psicólogos, representantes de organizações trabalhistas de 17 países, vão protestar nesta sexta-feira (10) contra o golpe em curso no Brasil.
A onda de demissões em massa continua atingindo os trabalhadores argentinos. Nesta quinta-feira (9), acontece uma mobilização histórica em defesa da proteção do emprego e da liberdade de expressão. Os jornalistas se uniram para lutar contra o fechamento de jornais, a precarização do trabalho e ajustes salariais impopulares.
Assim como no Brasil, a Argentina também passa por um processo intenso de luta contra o machismo. Com a palavra de ordem “Ni una menos” (nem uma a menos), as argentinas saem às ruas hoje em mais de 100 pontos pelo país. A principal manifestação acontece na capital, Buenos Aires, em frente ao Congresso Nacional.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, tomou mais uma medida simbólica, mas que representa muito: os quadros que retratam os líderes históricos da América Latina Che Guevara, Juan Domingo Perón e Salvador Allende serão retirados neste mês da Casa Rosada. As obras integram a Galeria dos Patriotas Latino-Americanos, inaugurada em 2010 pela então presidenta Cristina Kirchner.
Recentemente o presidente da Argentina, Mauricio Macri, foi citado nos Panama Papers. Os documentos indicam que ele faz parte da direção de várias empresas no Panamá. Nesta quarta-feira (1), o juiz federal Sebastián Casanello pediu informações à IGJ (Inspeção Geral de Justiça) e ao Departamento Anticorrupção sobre a ligação do presidente com empresas offshore do grupo econômico da família Macri para além das duas pelas quais o ele já é investigado.
A Confederação de Trabalhadores da Argentina (CTA) convocou para esta quinta-feira (2) uma marcha no centro da capital, Buenos Aires, para rechaçar a onda de demissões impulsionada pelo governo de Maurio Macri, além dos reajustes e tarifas impopulares.
A última sexta-feira (27) foi um dia histórico para a Argentina, a justiça do país declarou culpados oficiais integrantes da Operação Condor. A medida faz com que outros países do continente sejam questionados sobre os motivos de não terem punido seus militares atuantes nas ditaduras. Afinal, o plano Condor foi uma cooperação entre os regimes autoritários da América do Sul nas décadas 1970 e 1980, cujo objetivo era “combater os subversivos”.