Após 34 dias de ausência pública, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, reapareceu no cenário político para lançar um plano de inclusão social destinado a jovens que não trabalham nem estudam. Com o projeto, o governo argentino dará cobertura mensal de 600 pesos (R$ 205) a 1,5 milhão de jovens desempregados entre 18 e 24 anos, como forma de incentivo para que voltem a estudar. "São os filhos do neoliberalismo e precisam do Estado", disse a presidente, na Casa Rosada.
Lorenzo de Vedia, o padre Toto, é o substituto de padre Pepe na paróquia da Villa 21, parte da villas misérias (favelas) ao sul de Buenos Aires. Do menosprezo a um olhar em que se ressaltam apenas os aspectos negativos,os padres propõem uma “integração urbana” para o bairro, isto é, estabelecer uma relação que seja, em todos os sentidos, para o seu interior e exterior.
Por Andrew Graham-Yooll, no Página/12*
Doze anos após ter decretado a moratória da dívida externa, a Argentina iniciou negociações com os 19 países ricos do Clube de Paris para pagar o que deve. Um acordo não só permitiria ao governo argentino ter acesso a novos empréstimos, como também daria condição para que empresas privadas desses países, interessadas em investir na Argentina, obtenham financiamento.
A Casa Rosada atribuiu nesta segunda-feira (20) a “manobras especulativas” para pressionar o Executivo a alta do dólar paralelo, chamado na Argentina de “dólar blue”. O valor da divisa está em torno de 12 pesos para a venda, 75% mais caro que a cotação oficial, de 6,81 pesos.
O Ministério da Justiça e Direitos Humanos da Argentina oferece recompensas para quem contribuir com informações sobre o paradeiro de 59 repressores prófugos, acusados por crimes contra a humanidade antes e durante a ditadura civil militar.
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, retornou nesta sexta-feira (17) à Casa Rosada, após visitar por dois dias no hospital a mãe, Ofelia Wilhem, que está internada desde que se submeteu a uma cirurgia na última quarta (15). No entanto, a mandatária não teve atividades oficiais programadas no retorno.
Quem lesse a descrição que a jornalista do Wall Street Journal faz de Buenos Aires, teria a nítida impressão de que ela fala da Buenos Aires da crise de 2001/2002: “Uma sensação de premonição se abatia sobre a cidade. A economia estagnada, a inflação em alta, o capital saindo do país e os portenhos de todos os âmbitos preparados para uma tormenta e resignados às penúrias que chegariam a essa cidade portenha”.
Por Emir Sader*, na Carta Maior
O escritor argentino Juan Gelman, de 83 anos, ícone da resistência à ditadura, morreu na noite desta terça-feira (14), no México. Segundo a agência EFE, uma fonte ligada à família informou que o poeta e jornalista sofria de uma doença chamada síndrome de mielodisplasia.
O embaixador da Argentina na Síria, Roberto Ahuad, manifestou a rejeição de seu país a qualquer intervenção estrangeira nos assuntos internos da Síria. Durante a cerimônia de despedida oferecida pelo Ministério de Exteriores e Emigrantes sírio, neste domingo (13), Aguad ratificou a postura de Buenos Aires sobre a livre determinação das nações em seus temas internos, de condenação ao terrorismo e os atos dessa natureza contra qualquer povo, bem como oposta às políticas de discurso duplo.
A Justiça argentina ordenou a suspensão imediata da construção de uma nova fábrica de sementes da multinacional Monsanto na região de Córdoba. Uma corte de apelação local aceitou um recurso protocolado por ambientalistas e vizinhos da futura indústria, paralisando as obras até que um estudo de impacto ambiental seja apresentado. A empresa norte-americana já afirmou que vai recorrer da decisão.
Por Felipe Amorim, na Opera Mundi
Diante da caótica situação vivenciada pelos argentinos no fim do ano passado com frequentes cortes de luz, a presidenta argentina, Cristina Kirchner, anunciou que seu governo irá assumir a administração do Fundo de Obras de Consolidação e Expansão da Distribuição Elétrica (Focede) das empresas de energia elétrica privadas Edesur e Edenor e que os consumidores afetados deverão ser ressarcidos. A medida foi publicada nesta quarta-feira (8) no Boletim Oficial.
O chefe do Gabinete de Ministros da Argentina, Jorge Capitanich, que está há pouco mais de um mês no cargo, lançou na última quinta-feira (2) uma série de 204 objetivos e 272 metas a serem atingidos em 2014.