Escritora Clara Averbuck relatou nas suas redes sociais um estupro que sofreu durante uma viagem do aplicativo Uber.
Por Victória Damasceno, na Carta Capital
O PSB apresentou nesta quarta-feira (9), uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado Wladimir Costa (SD-PA) por quebra de decoro, após caso de assédio envolvendo uma jornalista da rádio CBN.
Após revolta por uma publicação no Facebook que relativizava o assédio sexual contra as mulheres durante o carnaval, a prefeitura de São Paulo reconheceu o erro e, em nova publicação, pediu desculpas, passando a afirmar apoio no combate aos abusos.
Para combater o machismo e abordagens desrespeitosas que ultrapassam o limite da paquera, coletivos de mulheres lançaram campanhas contra o assédio no carnaval. Com o mote “Uma Mina Ajuda a Outra”, a campanha Carnaval Sem Assédio, promovida pela revista Azmina, também lançou a marchinha Se Você Quiser:
Assovios, comentários de cunho sexual, olhares agressivos, muitos homens insistem em chamar isso de elogio ou paquera. Já as mulheres cada vez mais estão reagindo a essa prática violenta e utilizando o nome correto: assédio.
Reportagem de Jéssica Gonçalves, da Agência Brasil, mostra o assédio sexual sofrido por mulheres dentro da universidade.
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que o Metrô deve indenizar em R$ 15 mil passageira que sofreu assédio dentro de um vagão da companhia. Segundo a decisão proferida no início do mês pela 14ª Câmara do Direito Privado do TJ-SP, apesar de o ato ter sido cometido por terceiro, é dever da Companhia do Metropolitano de São Paulo zelar pela segurança dos usuários.
A Procuradora da Mulher no Senado, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), pediu ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios que investigue o caso que envolve o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e uma denúncia de violência e assédio sexual que ele teria cometido contra uma jovem de 22 anos, militante do PSC e dona de um canal religioso no Youtube.
Alunos dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo da UFC estão desenvolvendo campanha sobre o assédio sexual contra mulheres, visando chamar a atenção da comunidade acadêmica e da sociedade para o tema. A iniciativa é do Programa de Educação Tutorial de Comunicação (PETCom) e inclui distribuição de cartazes nos campi da Universidade, bem como a veiculação das peças nas redes sociais.
Pesquisa divulgada pela organização internacional de combate à pobreza ActionAid nesta sexta-feira (20) mostra que 86% das mulheres brasileiras ouvidas sofreram assédio em público em suas cidades. O levantamento mostra que o assédio em espaços públicos é um problema global, já que, na Tailândia, também 86% das mulheres entrevistadas, 79% na Índia, e 75% na Inglaterra já vivenciaram o mesmo problema.
Para enfrentar desigualdades, subordinação, preconceitos e várias formas de violência no ambiente universitário, a ONU Mulheres – entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para a promoção da igualdade de gênero – criou o programa 10×10×10, que integra o programa HeforShe (ElesporElas). Selecionou dez universidades em várias partes do mundo e, na América Latina, apenas a USP.
Por Eva Alterman Blay
Beijos, abraços e contatos íntimos forçados e até cantadas, insinuações e convites para encontros são exemplos de assédio. A violência já se tornou tão banal para a sociedade que, muitas vezes, nem é percebida – ou é simplesmente ignorada.