Na rua, no trabalho, negras e não negras, quatro em cada dez mulheres brasileiras afirmaram a pesquisa Datafolha que sofreram assédio sexual. Em matéria publicada neste sábado na Folha de S.Paulo, especialistas afirmam que as estatísticas podem esconder um número maior de assediadas. O motivo é o desconhecimento sobre o que é o assédio e também o temor das mulheres em fazer a denúncia.
Depois de muitas idas e vindas, o Conselho de Ética da Câmara votou nesta terça-feira (5) dois pareceres sobre processos contra o deputado Wladimir Costa (SD-PA) por quebra do decoro. As representações foram protocoladas pelo PSB e pelo PT.
Por Christiane Peres
Movimento do #metoo (eu também) sai das fronteiras de Hollywood e cria limiar contra o abuso de poder; mulheres denunciam uma série de homens poderosos e com altos cargos que cometeram assédios e estupros, conseguindo o silêncio durante anos. Agora, a poeira sai debaixo do tapete: as mulheres relatam juntas os abusos cometidos por eles
Investigações começaram com lista de 40 nomes que circulou na semana passada em Wesminster; agora vêm à tona as ruínas de uma cultura abusiva que reinou por décadas nos corredores do poder. As denúncias enfraquecem ainda mais o já frágil governo conservador
“Dustin Hoffman me assediou sexualmente quando eu tinha 17 anos”. Em artigo, mulher acusa o ator de tocá-la sem seu consentimento em uma filmagem em 1985; o caso é mais um dos inúmeros assédios ocorridos na industria cinematográfica hollywoodiana que agora são revelados
Dado é de pesquisa da Thomson Reuters Foundation com 380 estudiosos no mundo. Na capital paulista, crime de estupro teve aumento de 10% em 2016 em relação a 2015.
Em entrevista para o Portal Vermelho, a presidenta nacional da União Brasileira de Mulheres, Vanja Santos, fala sobre sua trajetória, sobre as dificuldades vividas no interior do país, a necessidade de um sistema judiciário humanizado para atender as vítimas de assédio, o aborto como questão de saúde pública e os desafios a serem enfrentados para manter direitos em um período de retrocessos.
Por Alessandra Monterastelli *
A fala é da urbanista Joice Berth. Ela analisa relatos cotidianos que apresentam o transporte público apenas como mais um local de falta de segurança para as mulheres.
Por Juliana Gonçalves*
A União Brasileira de Mulheres (UBM) manifestou, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (4), repudio à violência institucional contra as mulheres. O documento refere-se à decisão do juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto em manter a liberdade do agressor Diego Ferreira de Novais, que ejaculou no pescoço de uma mulher dentro de um ônibus na sexta-feira (29); Novais possuia outras 17 passagens por conduta semelhante.
Por Alessandra Monterastelli *
Episódios de abuso nos transportes geram revolta e questionamentos jurídicos sobre como lidar com o agressor e proteger as vítimas
Juiz em São Paulo diz que não houve violência ou crime de estupro contra mulher em ônibus; libertação de agressor, com 17 passagens por conduta semelhante, acende debate sobre lei
Cíntia Souza (23), uma das vítimas de violência sexual em transporte coletivo, na Avenida Paulista, afirma que a Justiça deixou a desejar. O caso aconteceu na tarde de terça-feira (29), quando o auxiliar de serviços gerais, Diego Ferreira Novais (27), ejaculou no pescoço dela dentro do ônibus