Diante dos casos de assédio e misoginia, cometidos por torcedores brasileiros, na Copa do Mundo, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz fez declarações que minimizam a situação degradante ao qual foram submetidas as mulheres russas. Parlamentares exigem a retratação do político e o pedido imediato de demissão do cargo.
Por Iberê Lopes
Principal articuladora da Lei Maria da Penha na Câmara dos Deputados, instrumento legal brasileiro de combate à violência de gênero, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) repudiou a atitude dos torcedores brasileiros que assediaram russas durante a Copa do Mundo.
Campanha encabeçada por repórteres esportivas joga luz sobre a questão do assédio e machismo nos estádios e fora deles.
No mês em que se celebra a luta mundial das mulheres por equidade de gênero, as brasileiras se mobilizam pela democracia e para manter as suas conquistas.
O Plenário aprovou nesta quarta-feira (7), a criação, no âmbito da Câmara dos Deputados, do Comitê de Defesa da Mulher contra Assédio Moral ou Sexual. Foi aprovado o substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), ao Projeto de Resolução 281/17, da deputada Laura Carneiro (sem partido-RJ).
Lei que prevê multa de R$ 3 mil por assédio na rua divide autoridades na França; projeto de lei está sendo finalizado, mas provoca controvérsias: associações feministas e até mesmo a polícia se dizem céticas em relação à sua aplicação
Assédios, pressões e opressões são situações cotidianas com as quais as mulheres, que ainda são minorias em redações Brasil afora, são confrontadas no ambiente profissional do jornalismo, com maioria machista e muitas vezes racista.
Mulheres muçulmanas denunciam série de assédios que ocorreram- e ocorrem- durante a perigranação a Meca, um dos rituais mais sagrados para o Islã. Casos juntam-se a série de denúncias de assédios sexuais no ocidente, e mostram que o machismo deve ser combatido em todos os lugares e culturas
O carnaval está começando, e, de norte a sul do país, as mulheres acreditam que o respeito é a alegoria principal. Em 2018, as foliãs querem um carnaval sem puxão de cabelo, sem aperto no braço e sem beijo forçado, por isso, campanhas contra o assédio são fundamentais para fazer da folia um lugar seguro para todas.
Você sabe qual é a diferença entre paquera e assédio sexual no ambiente de trabalho? A resposta está no segundo vídeo da Campanha feita em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que culmina com o alerta: “guarde as provas, não se cale, denuncie”! Veiculado na última quinta-feira (18), nas redes sociais da Procuradoria-Geral do Trabalho, a segunda publicação da série esclarece os limites entre o elogio e o assédio.
Nesta quarta-feira (10), a jornalista Danuza Leão pulicou um artigo no jornal O Globo que causou polêmica na internet. No texto, Danuza criticou o protesto de atrizes contra o assédio sexual no Globo de Ouro dizendo: “O que aconteceu no Globo de Ouro me pareceu um grande funeral. Apesar dos vestidos lindíssimos, acho que aquelas mulheres (que foram à cerimônia de preto) foram muito pouco paqueradas e voltaram sozinhas para casa”, diz o texto.
Por Verônica Lugarini*
O primeiro grande evento de Hollywood do ano foi marcado pelos protestos das atrizes contra o assédio sexual presente na indústria cinematográfica, amplamente denunciado no ano passado por mulheres que conseguiram não se calar. Na 75ª edição do prêmio Globo de Ouro, todas vestiram preto