“O que está faltando, e muito, é o governo federal ter políticas de apoio às famílias extensas, embora o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 dê guarda subsidiada a essas famílias”. Apenas os estados do Nordeste criaram políticas específicas.
Em entrevista ao Sul21, Tereza Campello avalia que novo programa tem uma série de problemas que ainda precisam ser resolvidos.
Segundo relata a BBC News Brasil, desmaios por fome e pedidos de doação de alimentos tornaram-se rotina nas escolas públicas, em meio ao desemprego elevado e avanço da insegurança alimentar no país.
Segundo calcula Ieda Castro, além dos 20 milhões de brasileiros que já estão com a geladeira vazia, outras 22 milhões de pessoas estão sob o risco de ficar sem o pão de cada dia.
A pandemia da covid 19 deixou evidente o descaso do estado com a população de rua. É preciso investimento em políticas púlblicas para superar esse descaso
“Santos, 1989” resgata a origem de políticas de combate à epidemia de aids e de humanização da saúde mental, entre iniciativas, em outras áreas, que conquistaram repercussão mundial.”
São pelo menos 45 mil crianças e adolescentes que, no cálculo do Ipea, perderam pai e mãe na pandemia, muitas delas vivendo em extrema dificuldade e sem contar com nenhuma ajuda do estado — financeira ou psicológica.
“Por que o governo quer alguém da ABIN pegando dados da população pobre?”, diz Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social, defendendo investigação sobre o eventual uso privado e comercial das informações.
Proposta facilita a liberação de saldos dos fundos de assistência social dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
Em vigor desde 2016, o teto de gastos limita os gastos públicos à inflação do ano anterior. A emenda que o instituiu, aprovada no governo Temer, tem sido criticada por retirar recursos de áreas sociais, como a saúde, educação e assistência social.
Assistência social do país perdeu até 40% dos recursos destinados aos seus órgãos. Portaria foi publicada sem alarde, no apagar das luzes de 2019
Impacto de portaria do Ministério da Cidadania, lançada no fim de 2019, variou em cada município, mas oscilou de 30 a 40%