Após passagem pelo Chile, em abril deste ano, para a produção de uma série de reportagens sobre o desastre do sistema de aposentadorias que é o sonho de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, o coletivo ComunicaSul, surgindo em 2012, organiza, agora, uma caravana para as três eleições presidenciais que ocorrerão no sul do continente em outubro: Bolívia (dia 20), Argentina e Uruguai (27). O Portal Vermelho publicará todas as matérias da cobertura exclusiva.
Para Álvaro García Linera, 56, vice-presidente da Bolívia desde 2006, os novos projetos neoliberais, “que surgiram para supostamente derrotar a ‘onda vermelha’”, não oferecem horizonte real pois “são projetos de vingança”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ensaísta, sociólogo e matemático, que concorre junto a Evo Morales pela quarta vez, refere-se aos atuais governos de Brasil e Argentina.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, rechaçou as agressões realizadas na quinta-feira (12) por mercenários, que invadiram e depredaram sedes de campanha do Movimento ao Socialismo (MAS) em Santa Cruz, deixando várias pessoas feridas, qualificando de “conspiração contra a democracia e, sobretudo, contra os seus defensores, que são os movimentos sociais”.
Por Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
“É importante ressaltar que 54% dos bolivianos têm uma imagem positiva do presidente Evo Morales – nas mesmas proporções que manifestam ter sentimentos como confiança, respeito e afeto por sua pessoa. Além disso, após 13 anos de mandato, 72% avaliam positivamente sua gestão, sete pontos superiores ao levantamento de março de 2018. Esse contexto favorável ao atual líder se contrasta com as opiniões da população de setores de oposição”
Por Alfredo Serrano Mancilla, Gisela Brito e Sergio Pascoal
O presidente boliviano repeliu as insinuações recentes de Jair Bolsonaro de uma aproximação entre os dois. Ele não quer proximidade com o presidente repudiado mundialmente. Diz que se relaciona com todos os presidentes eleitos do mundo, mas que os caminhos de ambos são radicalmente diferentes: "Há uma diferença ideológica importante entre nós".
Na primeira pesquisa após o início oficial do período eleitoral na Bolívia, o atual presidente Evo Morales desponta na liderança. Evo, do Movimiento al Socialismo (MAS), tem 35% das intenções de voto para o primeiro turno, marcado para 20 de outubro. O ex-presidente Carlos Mesa (2003-2005), da coalizão Comunidad Ciudadana, aparece em segundo com 27%, seguido pelo senador Óscar Ortiz, com 11%.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Um anúncio de alegria irrompeu mais de um milhão militantes do MAS, movimentos sociais, indígenas e camponeses e proletários, bem como profissionais, professores e mineiros que se reuniram nos cinco quilômetros, onde 20 telas gigantes e dezenas de alto-falantes foram instalados.
O ministro da Economia e Finanças Públicas da Bolívia, Luis Arce, esteve recentemente em São Paulo onde deu entrevista à Hora do Povo. De forma incisiva, destacou como o “modelo econômico social comunitário produtivo”, baseado na recuperação dos recursos naturais, na nacionalização e na industrialização, tem feito do seu país o que mais cresce na região por seis anos consecutivos.
Por Susana Lischinsky e Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
Um resumo diário das principais notícias internacionais
Nesta entrevista concedida na Casa do Povo, sede do governo, em La Paz, a diretora-geral da Oficina Técnica para o Fortalecimento da Empresa Pública (OFEP) da Bolívia, Verónica Ramos Morales, “resgata o papel estratégico da YPFB, por onde se iniciou a retomada do patrimônio e para o desenvolvimento”, como responsável pelas inumeráveis conquistas obtidas em todos os campos pelo país andino, que há cinco anos seguidos ostenta o PIB que mais cresce na América do Sul.
Por Leonardo e Monica Severo
O vice-ministro do Emprego, Serviço e Cooperativas da Bolívia, Emilio Rodas, fala sobre o governo de Evo Morales, de nacionalização e industrialização, fortalecimento do Estado e cooperativismo no combate ao neoliberalismo. Defende a valorização dos salários, direitos e benefícios sociais, investimentos na formação científico-tecnológica, da campanha desinformativa movida pela grande mídia para atingir o presidente e do combate à corrupção.
Por Leonardo e Monica Severo, da Hora do Povo