Em entrevista ao El País, Ciro Gomes disse que as pautas identitárias são importantes mas ficar apenas nelas é deixar Bolsonaro "escolher o campo de batalha" e levar vantagem.
Em artigo publicado no site GGN, o professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP), Aldo Fornazieri, afirma que "quanto ao simbolismo da posse e à governabilidade da primeira semana pode-se dizer que se as indicações se tornarem regra, os riscos do governo caminhar para uma rápida desmoralização e desgoverno são altos". Confira, abaixo, a íntegra do artigo:
As fundações de PSB, PT, PDT, PSOL, PCdoB, PROS e Solidariedade vão lançar uma plataforma chamada “Observatório da Democracia”, no próximo dia 31 de janeiro. A ideia já havia sido aprovada em enocontro ocorrido mês passado e agora ganha força diante das medidas autoritárias e antidemocráticas dos primeiros dias do governo Bolsonaro.
Um resumo das principais notícias internacionais do dia.
Se ainda é cedo para se afirmar que vivemos um governo fascista no Brasil, seria estultice desconsiderar essa possibilidade. Sua configuração, ou não, dependerá das correlações de força entre as várias facções da Direita que o constituem, do maior ou menor êxito no cooptação de setores sociais que estiveram na campanha do candidato derrotado no segundo turno das eleições e da capacidade de resistência, interna e internacional, por parte dos democratas.
por Wilson Ramos Filho*
Em artigo publicado no site Brasil247, o jornalista Mario Vitor Santos, ex-ombudsmann da Folha de S. Paulo, avalia que "Bolsonaro já não detém o poder; só ainda não sabe". "O país tem um presidente que já não governa, não sabe do que fala e é a toda hora desmentido por ministros, militares e civis, assessores e auxiliares", afirma Santos.
Por trás de slogans como o de que a bandeira brasileira jamais será vermelho está a ideologia da estupidez, da violência e da ignorância histórica.
Por Osvaldo Bertolino
Episódio foi comparado a uma cena de filme de terror.
Por Silvio de Almeida*
“Bolsonaro cria ‘moinhos de vento’ para chamar de inimigos, numa batalha ideológica que não o levará a lugar nenhum. Perda desnecessária de energia para um momento que exige respostas rápidas e concretas. Afinal, qual a necessidade de criar uma Guerra Fria tupiniquim em pleno século XXI? Essa estratégia só pode ser compreendida caso o presidente queira criar uma cortina de fumaça para esconder as fragilidades da nova gestão, o que torço para que não seja o caso”.
Por Ítalo Coriolano*
"Não há terra indígena sem proteção e preservação do meio ambiente. É mais uma das características que incomodam aqueles que querem a todo custo a destruição dos recursos naturais, uma vez que as terras indígenas são áreas de sobreposição ainda mais bem preservadas do que a maioria das reservas ambientais, representando uma reserva de saúde e bem-estar não apenas para os índios, mas para toda a população”.
Por Iracema de Alencar*
"Quando Jair Messias fala que irá lutar contra o lixo marxista nas escolas, nas artes e nas universidades, entendam que essa luta será a mais importante de seu governo, a única condição de sua sobrevivência. Pois ele sabe de onde pode vir seu fim depois de ficar evidente o tipo de catástrofe econômica e social para a qual ele está nos levando", diz o filósofo Vladimir Safatle, no artigo "Nós, o lixo marxista"