Em seu blog, o jornalista Bernardo Mello Franco ironizou o discurso de posse do novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Segundo o jornalista, o novo chanceler misturou referências a Renato Russo, Tarcísio Meira, Raul Seixas e um seguidor anônimo no Twitter. Recitou um trecho da Bíblia em grego e uma versão de Ave Maria em tupi, num verdadeiro "samba do diplomata doido".
Em nota publicada nesta quarta-feira (2), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) manifestou seu "veemente repúdio às restrições ao trabalho dos jornalistas e ao tratamento desrespeitoso dispensado aos profissionais durante a posse do presidente Jair Bolsonaro". A entidade relata vários absurdos cometidos pela segurança do evento e lembra que "nunca houve restrições ao trabalho dos jornalistas para a cobertura das posses dos presidentes eleitos pelo povo brasileiro"
Apesar de chocante e absolutamente desprezível, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de adotar como primeira medida de seu governo a diminuição do salário mínimo não chega a surpreender. Desde o início da campanha eleitoral, ao abraçar o ultraliberalismo econômico, ele dexiou claro que seu governo seria para beneficiar os mais ricos, arrochar os trabalhadores e acabar com qualquer vestígio de justiça social.
Discursos de posse do presidente tiveram forte viés ideológico.
As forças democráticas, progressistas, populares e patrióticas certamente mais uma vez se levantarão, com todo o seu vigor.
O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, quer que a medida seja posta em prática nos primeiros cem dias de governo.
O anúncio pelo primeiro-ministro de Israel de que o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, vai mesmo transferir a embaixada brasileira no país para Jerusalém é mais uma ação de submissão ao regime dos Estados Unidos.
Por Altamiro Borges*
O ex-deputado federal baiano e dirigente nacional do PCdoB, Haroldo Lima, criticou a política externa que vem sendo construída pelo futuro governo de Jair Bolsonaro.
O jornalista Juca Kfouri elaborou uma lista de 11 perguntas ao ex-assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz, após sua entrevista ao SBT.
O jornalista Leonardo Sakamoto questiona, com estilo e ironia, a entrevista de Fabrício Queiroz ao SBT Brasil. Para Sakamoto, as declarações do amigo da família Bolsonaro, pouco convincentes, serviram para aumentar ainda mais a desconfiança que ronda o imbróglio de sua atípica movimentação financeira. "Ou ele acredita que a população é tapada ou encontramos um Fernando Pessoa reencarnado – que finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente", afirma o jornalista.
"A probabilidade de se agravar a situação de ineficácia da política exterior e de desprestígio do Brasil no mundo pode ser muito elevada"