A Justiça Federal em Brasília negou nesta sexta-feira (28) um pedido feito pela jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para ser incluída no programa de repatriação e regularização de recursos enviados ao exterior, não declarados à Receita Federal.
A Organização das Nações Unidas aceitou denúncia protocolada pelos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 28 de julho. A petição ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, alega violação da Convenção Internacional de Direitos Políticos e Civis e abuso de poder pelo juiz Sérgio Moro e procuradores federais da Lava-Jato contra Lula. De acordo com a defesa do petista, o governo brasileiro terá que apresentar "informações ou observações relevantes" no prazo de dois meses.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) prevê retração de 0,9% no Produto Interno Bruto da região em 2016. Segundo a entidade, diante da recessão, a taxa de desemprego chegou a 9,2% no 1º semestre, ante 7,6% em igual período de 2015. Paralisado pelo boicote à gestão de Dilma Rousseff e agora sob o comando de Michel Temer, o Brasil teve a pior taxa da região para o período – 12,4% de desempregados, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao 1º semestre de 2015.
Visitei recentemente o Rio de Janeiro como um membro da delegação da United Steelworkers (Sindicato dos Metalúrgicos) para participar do IndustriALL Global Congress. IndustriALL é a federação global que inclui sindicatos d mundo todo nas áreas de fabricação e comércio de energia.
Tony Burke*, no Left Foot Forward
O ex-presidente do Uruguai José Mujica criticou as estratégias comerciais adotadas pelos governos de Michel Temer e Mauricio Macri, do Brasil e da Argentina, respectivamente, em relação ao Mercosul. "Que desastre! Parecem duas repúblicas das bananas. Não sei como vão sair das suas respectivas crises, sobretudo o Brasil, que está mais complicado. Parece uma novela", disse ao jornal espanhol El Mundo.
O impeachment da presidenta Dilma Rousseff não foi o desfecho do golpe e muitas surpresas negativas ainda podem vir por aí. A avaliação é da historiadora e doutora em ciências políticas Isabel Lustosa. Para ela, contudo, a reação que surge nas ruas à destruição de conquistas que vêm desde a Constituição de 1988 pode complicar os planos das forças que tomaram o poder.
Por Joana Rozowykwiat
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) voltou a criticar Michel Temer, nesta quinta-feira (8). "Muitos pensavam que a queda da Dilma acabaria a corrupção, mas apenas começou o entreguismo e o ataque ao estado social. Frustação!", disse ele no Twitter. De acordo com o parlamentar, "a MP das privatizações transforma o Brasil numa quitanda onde Moreira Franco vende o país a preço de fim de feira. Socorro!".
Em mensagem divulgada neste 7 de setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) avalia que o país passa por "um triste momento da história", reforçando, assim, declaração do próprio papa Francisco. Os bispos, no entanto, vão além e alertam para a possibilidade de desconstrução de políticas públicas e perda de direitos. Sem citar os planos do atual governo de desconstruir o pacto social firmado em 1988, o texto diz que é preciso defender "arduamente" a Constituição.
O papa Francisco disse não saber mais "se será possível visitar o Brasil em 2017", já que o país "passa por um momento triste". A mensagem foi dada durante evento de inauguração de uma estátua de bronze da Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos jardins do Vaticano, na manhã deste sábado (03).
Imaginem o que ocorreria se um executivo de uma multinacional brasileira, como a WEG, desse, por hipótese, uma entrevista para um jornal alemão, o Handelsblatt, por exemplo, afirmando que é preciso decidir que tipo de Alemanha "queremos" para o futuro, comparando-a, digamos, com a Ucrânia.
Por Mauro Santayana, em seu blog
O neoliberalismo murcha no resto do mundo, a Rússia segue os passos da China e da Índia, enquanto o Brasil corre em direção ao tempo das cavernas.
Por Carlos Drummond*
O diplomata Samuel Pinheiro Guimarães defendeu, nesta quarta (31), que o país sofreu um golpe, orquestrado pelas classes hegemônicas. Segundo ele, o Senado não derrotou apenas a presidenta Dilma Rousseff, mas um projeto de país. Para o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o novo governo ignora questões como a desigualdade social e só pensa no "mercado".
Por Joana Rozowykwiat