No primeiro dia da agenda oficial da presidenta Dilma Rousseff na 7ª Cúpula dos Brics, nesta quarta-feira (8), o ministro Aldo Rebelo participou de reunião entre Dilma, o presidente russo, Vladimir Putin, e ministros na cidade russa de Ufá. No encontro, os presidentes abordaram o tema da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e a importância de ampliar a cooperação na área.
A presidenta Dilma Rousseff chegou nesta quarta-feira (8) à cidade de Ufá, capital do Bascortostão, na Rússia, onde se juntará aos chefes de governo da Rússia, Índia, China e África do Sul para o sétimo encontro anual do Brics. A cúpula de dois dias, que acontecerá em uma das mais belas regiões russas, nas encostas dos Montes Urais, terá início com um jantar típico oferecido aos líderes políticos.
Os países do Brics –Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul– estão desempenhando um papel cada vez maior no cenário global em meio à recuperação lenta da economia mundial.
A Rússia acolhe, nesta terça-feira (7), ministros de Finanças e de Economia do grupo Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) previamente à cúpula dessa entidade e da Organização de Cooperação de Xangaii (OCX).
A sétima Cúpula do Brics será realizado entre os dias 8 e 9 de julho em Ufá, na Rússia. No último ano, o quadro internacional registrou uma mudança profunda, com a economia mundial em dificuldades.
Por Li Jinzhang*
Cinco centrais sindicais – CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central participam na Rússia do 4° Fórum do Brics Sindical, que ocorre simultâneo à 7° Reunião dos Chefes de Estado dos países do bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A cúpula do Brics começa nesta terça-feira (7) e prossegue até quinta (9) na cidade de Ufá, no sul da Rússia.
O parlamento chinês aprovou, na última quarta-feira (1º/7), a criação do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento). Assim, a sessão inaugural do organismo será realizada já na próxima terça (7) em Moscou e a expectativa é que o fundo de reserva do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com o montante de US$ 100 bilhões, entre em funcionamento em 30 dias. A aprovação chinesa era a única que faltava para o banco operar.
Nos últimos anos, o Brics, grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, deixou de ser uma sigla e passou a ser uma coalizão. A velocidade do Brics como organização surpreende a muitos. A ideia agora é tirar do papel a estrutura de um banco próprio que vai ajudar nos projetos de desenvolvimento dos países emergentes. O Congresso Nacional brasileiro aprovou a iniciativa em 3 de junho.
Na véspera da sétima cúpula do Brics na cidade russa de Ufá, que será realizada entre 9 e 10 de julho, a Rússia prepara um documento econômico muito importante, que determinará o futuro do grupo.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ressaltou a importância da criação do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A senadora participou em Moscou, no início da semana, do Primeiro Fórum Parlamentar dos cinco países.
Durante o encontro parlamentar dos Brics, ocorrida esta semana, na Rússia, o vice-presidente do Partido Comunista Russo, Ivan Melnikov, se reuniu com a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que fez parte da comitiva do parlamento brasileiro no 1º Fórum Parlamentar do bloco. A conversa girou em torno da união de força dos comunistas para a formações de um mundo multipolar, que atend aaos interesses da maioria da população mundial.
O economista brasileiro Paulo Nogueira Batista Júnior assumirá a vice-presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), do grupo de países Brics. A nomeação será feita em julho, quando terá início o período de pré-administração da instituição, com sede em Xangai, na China. O anúncio foi feito pelo Ministério da Fazenda, por meio de nota divulgada nessa terça-feira (9).