O Ministério das Relações Exteriores da China informou, nesta sexta-feira (11), que o chanceler chinês, Wang Yi, vai visitar Cuba, Venezuela, Argentina e o Brasil entre os dias 18 e 27 deste mês. O convite foi feito pelos chanceleres Bruno Rodríguez Parrilla, Elías Jaua, Hector Timerman e Luiz Alberto Figueiredo Machado, respectivamente. O presidente chinês Xi Jinping também visitará o Brasil em julho, para a Sexta Cúpula do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Os delegados dos países emergentes, que integram o bloco conhecido pelo acrônimo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), reunidos desde terça-feira (18), no 6º Fórum Acadêmico que se desenvolve no Rio de Janeiro, anunciaram consenso em torno da construção de uma agenda sustentável comum.
Segundo o assessor especial de Assuntos Internacionais do Governo do Estado, o encontro internacional deverá abrir espaço para a participação de movimentos sociais.
Fortaleza sediará dias 15 e 16 de julho, no Centro de Eventos do Ceará, o Encontro do Brics, grupo que reúne potências emergentes da economia mundial formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A previsão é que participem do evento, além dos chefes de estado dos cinco países, cerca de 750 pessoas integrantes das representações das cinco maiores empresas de cada um dos países e bancos de desenvolvimento.
Na cúpula anterior, na África do Sul, a instituição foi avaliada como factível e viável, mas falta concretizar.
De 600 a 750 pessoas entre membros de governo e empresários dos cinco países integrantes do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – desembarcarão no Ceará em julho para a 6a. cúpula anual do grupo de emergentes que ocorrerá em Fortaleza. Esperando ainda a presença de cerca de 1.200 jornalistas de todo o mundo, o evento colocará, de vez, o Estado na rota internacional, ao sediar em tão pouco tempo dois eventos globais de peso – o outro é a Copa do Mundo.
Apesar de a economia dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ter cambaleado durante 2013, ignorar ou recusar esse bloco, colocado no outro lado dos Estados Unidos, seria um erro monumental porque seu potencial é inegável e incontido.
Nesta quarta-feira (20), o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, reuniram-se para discutir as relações bilaterais e aprofundar a "associação estratégica" entre os dois países.
"A civilização é um movimento, e não uma condição. Uma viagem, e não o porto de destino”. A frase, do historiador inglês Arnold J. Toynbee, define como poucas o curso da história. Raramente percebemos a história, enquanto ela está acontecendo. O mundo se transforma o tempo todo. E as maiores mudanças são as imperceptíveis. Aquelas que quase nunca aparecem nos jornais, normalmente tomados por manchetes que interessam a seus donos. Esse é o caso das notícias sobre os Brics.
Por Mauro Santayana*
País saltou da 112ª para a 92ª posição no ranking que mede a facilidade de se fazer negócios em 189 países, produzido pelo Banco Mundial. Iniciativas de reforma e melhorias generalizadas no acesso à eletricidade foram apontadas pelo organismo internacional como propulsores do desenvolvimento russo.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira (22), que a economia mundial permanecerá em depressão se os países emergentes não contribuírem para o seu desenvolvimento.
Otimismo dos especialistas ouvidos pela Gazeta Russa em relação o futuro do Brics tem como base quatro pilares, dos quais o principal é o crescimento do consumo interno nos países do Brics devido ao aumento da população.
Por Víktor Kuzmin, na Gazeta Russa