"A civilização é um movimento, e não uma condição. Uma viagem, e não o porto de destino”. A frase, do historiador inglês Arnold J. Toynbee, define como poucas o curso da história. Raramente percebemos a história, enquanto ela está acontecendo. O mundo se transforma o tempo todo. E as maiores mudanças são as imperceptíveis. Aquelas que quase nunca aparecem nos jornais, normalmente tomados por manchetes que interessam a seus donos. Esse é o caso das notícias sobre os Brics.
Por Mauro Santayana*
País saltou da 112ª para a 92ª posição no ranking que mede a facilidade de se fazer negócios em 189 países, produzido pelo Banco Mundial. Iniciativas de reforma e melhorias generalizadas no acesso à eletricidade foram apontadas pelo organismo internacional como propulsores do desenvolvimento russo.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira (22), que a economia mundial permanecerá em depressão se os países emergentes não contribuírem para o seu desenvolvimento.
Otimismo dos especialistas ouvidos pela Gazeta Russa em relação o futuro do Brics tem como base quatro pilares, dos quais o principal é o crescimento do consumo interno nos países do Brics devido ao aumento da população.
Por Víktor Kuzmin, na Gazeta Russa
Andrew Hurrell, da Universidade de Oxford; Jean Camaroff, de Harvard; e Mamadou Diouf, da Columbia, são algumas das personalidades que chegam ao Brasil para debater o futuro dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), entre outros temas, no Encontro da Anpocs (Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), que acontece em Águas de Lindóia (SP), entre os dias 23 e 27 de setembro.
A presidenta Dilma Rousseff se reuniu nesta quinta-feira (5), antes da abertura da 8ª Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias mundiais), com os líderes do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul), em São Petersburgo (Rússia). Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que os líderes demonstraram “preocupação” com o ritmo “lento da recuperação” da economia mundial.
Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul instaram nesta quinta-feira (5) os países ricos, em particular os Estados Unidos, a colocarem um fim a sua política monetária anticrise, horas antes do início da Cúpula do G-20.
A presidenta Dilma Rousseff viajou nesta segunda (2) para São Petersburgo, na Rússia, para participar da 8ª Cúpula do G20, grupo de países que reúne as maiores economias mundias. Quinta e sexta-feira próximas (5 e 6), Dilma terá reuniões também com os chefes de Estado e de Governo do Brics, bloco que, além do Brasil, é formado pela Rússia, Índia e China.
O economista inglês Jim O'Neill aposta em crescimento de 4% para o PIB brasileiro este ano; ele foi a voz dissonante no Congresso da BM&F Bovespa; Pérsio Arida, do BTG Pactual, defendeu doses de desemprego para frear a economia; Gustavo Franco enxerga um 2014 sinistro pela frente; "A avaliação da economia, aqui, sobe e cai muito influenciada pelos eventos que acabaram de acontecer", ensinou O'Neill; humildade, senhores!
O presidente François Hollande, da França, tem buscado aproximar-se dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e planeja uma visita ao Brasil até dezembro. Apesar de o presidente afirmar haver afinidades entre brasileiros e franceses, a recente elevação no tom intervencionista com relação à Síria é um ponto crucial de diferença entre a França e o Brasil. Nesta terça-feira (27), Hollande disse que seu país está pronto para intervir militarmente no país árabe.
O presidente sul-africano Jacob Zuma deve dirigir-se aos participantes do primeiro Conselho de Negócios do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na capital do seu país, Johannesburg. A reunião do Conselho acontece nesta segunda (19) e terça-feira (20), com membros da indústria e de diferentes empresas dos cinco países que conformam o bloco.
O Portal Vermelho acompanha o 19º Encontro do Foro de São Paulo, iniciado nesta quarta-feira (31), na capital paulista, com a presença de diversos partidos da esquerda brasileira e latino-americana, assim como dos partidos comunistas e socialistas extrarregionais, inclusive europeus, russo, chinês, e outros. Nesta tarde, uma série de mesas de debate expôs o tema da integração regional na América Latina à análise comparada com outras regiões do mundo.