Para quem assistiu vale a pena rever, para quem não assistiu, o documentário examina o impacto do capitalismo na vida do homem comum dos Estados Unidos. Os princípios capitalistas estão em conflito com os ditames cristãos e Moore mostra essa e outras contradições no modelo econômico.
O capital de Karl Marx foi escrito há quase um século e meio atrás. É completamente previsível imaginar que como estamos no século 21 muito pouca coisa não iremos aproveitar de um livro do século 19. Mas o realmente surpreendente é que ele está cheio de ideias e indicações e, na verdade, contém chaves cruciais para se entender o mundo em que vivemos e suas crises, em pleno 2016.
Por Gilson Dantas
O condômino é, antes de tudo, um especialista no tempo. Quando se encontra com seus pares, desanda a falar do calor, da seca, da chuva, do ano que passou voando e da semana que parece não ter fim. À primeira vista, é um sujeito civilizado e cordato em sua batalha contra os segundos insuportáveis de uma viagem sem assunto no elevador. Mas tente levantar qualquer questão que não seja a temperatura e você entende o que moveu todas as guerras de todas as sociedades em todos os períodos históricos.
Em meio a uma discussão sobre a sustentabilidade das margens de lucro das empresas, os analistas da gigante instituição financeira Goldman Sachs disseram a seus investidores, em uma nota, que podem ter que questionar a eficiência do próprio capitalismo. Que o sistema econômico hoje dominante no mundo é alvo de muitas críticas e dúvidas é um fato; que elas partam de um banco, isso é novidade.
No capitalismo globalizado e desregulado dos dias atuais, a desigualdade de renda e riqueza está crescendo por várias causas. A principal delas refere-se a uma remuneração do capital superior às taxas de crescimento do conjunto da economia.
Por Ronaldo Herrlein Jr*
O ano começou com uma nova crise bolsista mundial. Apesar das flutuações, é claro que estamos perante uma nova convulsão do sistema financeiro internacional.
Por Jorge Cadima, no Jornal Avante
O Prêmio Nobel de Economia em 2001 garante que, enquanto o sistema não fornecer o bem-estar para a sociedade, será um fracasso.
Cerca de 122 milhões de pessoas, ou 24,4% da população da União Europeia, está dentro do limite de pobreza e exclusão social, segundo informa recentemente a Comissão Europeia, após uma análise estatística dos dados de 2014.
Por Jose Luís Forneo*
A crise econômica é vivida pelo Brasil há mais 30 anos, desde que abandonamos o projeto de industrialização e desenvolvimento, ainda nos anos 80. A predominância do capital financeiro sobre o trabalho e o capital produtivo, aliada a internacionalização e desregulação solapou o Estado nacional que não mais dispõe de mecanismos que possibilitem uma gestão econômica voltada para o crescimento, desenvolvimento e o pleno emprego.
Uma nova pesquista internacional realizada pelo Instituto Legatum e a empresa YouGov revelou que a maior parte da população mundial, tanto nos países desenvolvidos como nos países "emergentes", se expressam de maneira negativa sobre o sistema capitalista.
Mais um partido surge em nossa multi-partidária democracia – o Partido Novo. Sua bandeira principal: minimizar o papel do Estado, que atrapalha o desenvolvimento das pessoas e das empresas. De viés notadamente liberal (apesar de não declará-lo), este é mais um novo partido na busca de trazer alento à tão saturada política brasileira, tendo registrado seu Estatuto no Tribunal Superior Eleitoral em setembro deste ano.
Por Thomás Oliver Lamster8, no Justificando
Reportagem investiga ponto cego da globalização: os tribunais paralelos em que corporações processam Estados, quando estes ousam ampliar direitos e questionar lógica do lucro máximo.
Por Claire Provost e Matt Kennard, no Outras Palavras