Em nota com o título "Por eleições democráticas e contra as propostas de reformas trabalhista e previdenciária", divulgada nesta quinta-feira (18), as principais centrais de trabalhadores do Brasil exigem que sejam retiradas da pauta do Congresso Nacional as reformas trabalhista e da previdência.
A expectativa das centrais sindicais é de reunir em Brasília 100 mil trabalhadores na marcha do dia 24 de maio contra as reformas trabalhista e previdenciária de Michel Temer. Reunião realizada nesta quarta-feira (17) em São Paulo confirma as expectativas otimistas dos dirigentes. No dia 24 a concentração será a partir das 9h no estádio Mané Garrincha e o ato deverá se encerrar no Congresso Nacional. A previsão é ter representação de trabalhadores e movimentos sociais de todo o país.
Os comerciários do Rio Grande do Sul, ligados à Federação dos Comerciários do RS (Fecosul) e à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil daquele estado, aportaram em Brasília nesta semana com cerca de 50 dirigentes sindicais. O objetivo é o trabalho de convencimento dos deputados e senadores pela rejeição das reformas trabalhista e previdenciária em trâmite no Congresso Nacional.
As centrais de trabalhadores intensificam nesta semana a mobilização em Brasília contra as reformas da Previdência e Trabalhista que tramitam, respectivamente, na Câmara dos Deputados e Senado Federal. A agenda de audiências públicas é intensa e o movimento sindical tem participado de todas. Além das visitas a gabinetes, os sindicalistas têm recepcionado os parlamentares nos aeroportos dos estados de origem e também na chegada a Brasília.
Dirigentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores afirmaram ao Portal Vermelho que os trabalhadores brasileiros foram as principais vítimas da agenda implementada por Michel Temer.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) mostra que está mobilizada para a batalha em defesa dos direitos dos trabalhadores do campo. Para o movimento Ocupe Brasília, que acontece no próximo dia 24 de maio, a previsão do presidente da Federação é uma caravana com 100 ônibus para o protesto contra as reformas previdenciária e trabalhistas.
Os governos de Luiz Fernando Pezão e Michel Temer fazem mais uma manobra para atacar os trabalhadores e as trabalhadoras e, novamente, o movimento sindical age para tentar impedir mais um retrocesso! A CTB, a UGT, a Força Sindical e a CSB participaram na segunda-feira (8) de um ato contra o despejo da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (STRE-RJ).
As centrais sindicais, as confederações e todas as entidades dos trabalhadores não devem confundir as eventuais negociações que estão ocorrendo com o afrouxamento de nossas pressões contra as “deformas”.
* Por João Guilherme Vargas Netto
Quem acompanhe as notícias sobre o Brasil, cotejando a mídia e os sites informativos, encontra visíveis as contradições que fazem a realidade social e política. Os comportamentos das personalidades políticas, as ações do movimentos sociais, dos sindicatos e dos partidos, são confrontadas com o exercício do poder pela classe dominante, nas várias instâncias da sociedade civil, como no âmbito do Estado, do qual se assenhoreou.
Por Alexandre Weffort*
As centrais de trabalhadores anunciaram nesta terça-feira (27) que o Brasil vai parar no dia 28 de abril em protestos contra as reformas da Previdência Social, trabalhista e contra a terceirização irrestrita. Na próxima sexta-feira (31), as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estarão nas ruas em atos pelo Brasil contra a reforma, um esquenta para a greve geral.
Por Railídia Carvalho
O Brasil vai parar no dia 28 de abril. Nessa data, as centrais sindicais farão seu grande ato unitário contra as reformas da Previdência e trabalhista encaminhadas pela gestão de Michel Temer. O Fórum das Centrais se reuniu nesta segunda-feira (27), em São Paulo, na sede da UGT para traçar planos de resistência da classe trabalhadora às políticas que restringem direitos trabalhistas e sindicais e que tramitam no Congresso Nacional.