Em 24 horas, o Câmara dos Deputados mudou e um alinhamento com a luta de trabalhadores de todo o País começou a acontecer.
Por João Carlos Gonçalves (o Juruna) (*)
Centrais sindicais se reuniram nesta terça-feira (1º) em ato de pressão sobre o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), no sentido de evitar novo aumento na taxa de juros; com ironia, sindicalistas mostraram que nova elevação na Selic seria como dar “uma banana” ao emprego; “A recuperação econômica do país passa pela derrubada dos juros”, cravou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres; tendência é a de taxa Selic ser mantida.
Em entrevista na sexta-feira (19) ao portal da Central Única de Trabalhadores (CUT), o secretário especial da Previdência, Carlos Gabas, afirmou que o governo federal não tem proposta de reforma da previdência. Segundo ele, a proposta será formulada com as centrais de trabalhadores na comissão técnica, recém-criada para debater o assunto.
Representantes do movimento sindical foram impedidos de entrar no Senado durante a tarde desta terça-feira (16) para acompanhar a votação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 555. Mesmo assim a pressão deu resultado e a votação foi adiada para a terça-feira da próxima semana. Para o movimento social, o projeto abre caminho para a privatização das estatais.
Por Railídia Carvalho
O movimento sindical recomeça nesta quarta (17), em Brasília, debate com o governo acerca de medidas pró-retomada do crescimento. O encontro será no âmbito do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, que reúne representantes das Centrais, aposentados, empresariado e os ministérios do Trabalho, da Fazenda, do Planejamento e da Indústria.
A luta contra o PLS 555 – Projeto de Lei do Senado que cria a Lei de Responsabilidades das Estatais baseado em medidas que favorecem a privatização – foi intensificada com a votação da proposta prevista para esta terça (16). Na segunda-feira (15), o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas se reuniu em Brasília para discutir a agenda de mobilizações e definir estratégias para impedir que o projeto avance no Congresso Nacional.
Os trabalhadores brasileiros não querem ouvir falar em reforma da Previdência. O motivo é que são eles os prejudicados a cada nova alteração de regras. Na opinião de sindicalistas, é preciso ter claro que o déficit da Previdência anunciado é falso e que a reforma que está sendo ventilada pelo governo começou a ser colocada em prática desde 2014.
Por Railídia Carvalho
Dois dias depois do anúncio das regras do Imposto de Renda para Pessoa Física de 2016, feito no dia 2 de fevereiro, confederações de trabalhadores de diversas categorias reivindicaram a correção da tabela do tributo. Na opinião de sindicalistas e especialistas na área, é a forma de amenizar o impacto que o leão traz à renda do assalariado. Apesar da urgência, o debate sobre a correção, que é reivindicação antiga, ainda não progrediu.
Por Railídia Carvalho
Promover o crescimento da economia brasileira ganhou prioridade absoluta na agenda das Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – e das Associações e entidades sindicais de representação dos empregadores (CNI, Anfavea, Fenabrave, Abimaq, Abiquim, Abit, Instituto Ethos, Sinaenco, Anfir, entre tantas outras).
Por Clemente Ganz Lúcio*
Reunião realizada nesta quinta-feira (4) no Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, reunindo centrais de trabalhadores e empresários, integrantes do movimento Compromisso pelo Desenvolvimento, definiu os principais temas que serão debatidos na reunião no dia 17 de fevereiro com a presidenta Dilma Roussef. O trâmite no Congresso Nacional da Medida Provisória dos acordos de leniência é uma das prioridades.
Por Railídia Carvalho
A necessidade de reconhecimento do direito de migrar, a garantia de trabalho decente para todos e a mudança da legislação brasileira foram as principais propostas apontadas durante a oficina “Migrações e Trabalho Decente” no Fórum Social Temático (FST), realizada pelas centrais sindicais, na manhã desta sexta-feira (22), em Porto Alegre. Mais de 200 pessoas acompanharam os debates, que ocorreram em uma tenda montada no Parque da Redenção.
Convocados pelas centrais sindicais, manifestantes ocupam a frente da sede do Banco Central em São Paulo, na Avenida Paulista, nesta segunda-feira (19), para pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) a não elevar a taxa básica de juros (Selic).