Neste 1º de Maio, a CTB sairá às ruas de São Paulo com milhares de trabalhadores e trabalhadoras para celebrar seu dia e também reivindicar direitos.
Na semana em que se comemora o Dia do Trabalhador, parlamentares comprometidos com a classe fazem esforço para ver aprovadas, na Câmara dos Deputados, matérias de interesse da categoria. Na Comissão de Trabalho, o deputado Assis Melo (PCdoB-RS) levou para debate, nesta terça-feira (29), a proposta que cria mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens e coibir práticas discriminatórias nas relações de trabalho urbano e rural, de autoria da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).
A Agência Sindical escolheu a faixa da CTB “Não há contradição – Quero Copa, Saúde e Educação”, como o destaque da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. Para eles, "sair da mesmice não custa assim tão caro, como se vê".
As palavras de ordem dos manifestantes da 8ª Marcha das Centrais Sindicais, que aconteceu nesta quarta-feira (9), em São Paulo, foram trazidas para a Câmara, em Brasília, pelo deputado Assis Melo (PCdoB-RS). As Centrais Sindicais se manifestaram contra o projeto da terceirização e a favor dos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, 10% do Orçamento da União para a saúde e da manutenção da política de valorização do salário mínimo.
O fato novo que se faz necessário é Pelé entrar em campo, entrar no jogo prá valer. Já estava tardando, mas um primeiro sinal surgiu ontem. Não foi anteontem, não, com a entrevista de Lula. Foi ontem com a marcha das Centrais Sindicais reivindicando seus anseios, em especial o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem perda de direitos. Amanhã, o governo retoma diálogo com os movimentos sociais organizados.
Por Walter Sorrentino*
A 8ª edição da Marcha da Classe Trabalhadora aconteceu na manhã desta quarta-feira (9) na capital paulista e nas principais cidades do país. O ato contou com ampla representatividade das centrais sindicais, entre elas a CTB. Cerca de 30 mil trabalhadores ocuparam a Praça da Sé e marcharam em direção à Avenida Paulista para o grande ato político em defesa de mais direitos para a classe trabalhadora.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (8), duas audiências para discutir a política de valorização do salário mínimo a longo prazo, propostas pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Para uma das audiências será convidado o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Para a outra serão convidados os presidentes das centrais sindicais e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A 8ª marcha da Classe Trabalhadora acontece nesta quarta-feira (9), a partir das 10h, com concentração na Praça da Sé, na capital paulista. Tradicionalmente realizada em Brasília, a marcha este ano mudou para São Paulo em razão do peso da metrópole para a economia do país. A expectativa é que o ato reúna mais de 50 mil trabalhadores, também serão realizados atos menores nas principais cidades do país.
No segundo ano do governo Lula, em 2004, as centrais sindicais se reuniram e organizaram a Marcha Nacional do Salário Mínimo, que levou à Brasília cerca de 5 mil trabalhadores com as reivindicações da classe para serem encaminhadas aos ministros de Estado e ao presidente da República. “As centrais sindicais combinaram realizar uma marcha por ano para levar ao governo as reivindicações unificadas e dar visibilidade aos interesses da classe”, afirma Wagner Gomes, secretário-geral da CTB.
Centenas de trabalhadores foram às ruas de São Luís no Maranhão, na manhã da última quinta-feira (3), para cobrar segurança, paz e a garantia dos direitos. Organizada pelas centrais sindicais, a manifestação é uma prévia estadual da marcha do dia 9 de abril, que acontecerá em São Paulo.
O ato Sindical Unitário realizado na última terça-feira (01), na sede da OAB em Belém do Pará, marcou a criação da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Trabalhadores no Pará e serviu como protesto de sindicalistas, militantes e membros de entidades ligadas à memória dos trabalhadores em relação aos 50 anos do golpe militar.
Os 50 anos do golpe militar e a repressão aos trabalhadores do Vale do Paraíba foram lembrados no Ato Sindical Unitário que ocorreu São José dos Campos na última quarta-feira (26).