Um dos principais gatilhos do aumento dos preços dos alimentos, possivelmente o maior, é o aumento exagerado dos preços dos derivados de petróleo
Dados do Ministério da Saúde divulgados pela TV Globo mostram que o problema da fome é pior em 2021 do que em 2015
Revista Fórum informa que políticos e influenciadores postaram vídeo, assinado pela liderança da Minoria na Câmara, que mostra alta do dólar, aumento dos combustíveis e alimentos e outros aspectos trágicos do governo Bolsonaro.
Cálculo do mínimo ideal é feito com base no custo da cesta básica mais cara do país, entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. A cesta mais alta, de Florianópolis, alcançou R$ 700,69.
Segundo levantamento realizado pelo Dieese para o Portal Vermelho, no início do Governo Bolsonaro, o custo da alimentação de um trabalhador estava em R$ 467,65 enquanto o salário mínimo foi fixado em R$ 998,00. Ou seja, era suficiente para comprar 2,1 cestas. Em setembro de 2021, a cesta já chegava a R$ 673,45 para um salário de R$ 1.100,00, conseguindo o mínimo adquirir 1,6 cesta.
Funcionários explicam que prática disseminada apenas em bairros pobres visa evitar furtos ou desistências.
Estudo da USP aponta que auxílio deveria ser de pelo menos R$ 701,66 para cobrir o custo do item essencial. Sob Bolsonaro e Guedes, inflação e cortes no benefício dizimaram renda dos mais vulneráveis.
Cesta mais cara é a de Porto Alegre, que custa R$ 664,67
Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para as despesas com alimentos básicos deveria ser R$ 5.421,84. Ou 4,93 vezes o piso nacional.
Inflação generalizada diminui poder de compra já limitado do auxílio emergencial de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.
Combinado com a evolução das negociações salariais, que em geral não repõem sequer o INPC, a carestia impõem um crescente arrocho dos salários
O valor corresponde a 4,86 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1,1 mil. Em abril, montante necessário à sobrevivência de uma família foi R$ 5.330,69.