O valor cresceu 5,66% em relação a outubro, quando foi calculado em R$ 5.005,91.
A redução do valor do auxílio emergencial pelo governo, justamente no momento em que há uma elevação geral de preços, tem sido motivo de críticas.
Considerando a cesta básica mais cara do país, de Florianópolis, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ter sido equivalente a R$ 4.892,75.
Segundo coleta de preços do Dieese, em agosto a cesta mais cara do país foi a de São Paulo, ao valor de R$ 536. A mais barata, de Aracaju, ficou em R$ 398.
Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
Entidade apontou ainda que alimentos consumiram cerca de metade de um salário de R$ 1.045 no mês passado. Preços de leite, arroz e carne subiram.
Variação do dólar barateou exportações e inflacionou importações; pandemia reduziu demanda de alguns produtos, barateando-os e aumentou de outros; variações climáticas também afetaram alguns preços.
Em abril, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 101 horas e 44 minutos.
A 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional reúne em Brasília mais de dois mil representantes de todos os estados para discutir os avanços e os obstáculos para o país atingir um padrão adequado e saudável de alimentação, caminho para conquistar a soberania alimentar. A abertura do evento ocorreu a partir das 17 horas e contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff.
O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O preço da cesta básica caiu em 15 das 18 cidades pesquisadas em junho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa mostra que as maiores quedas foram verificadas em Salvador (-8,05%), Rio de Janeiro (-6,71%) e Fortaleza (-5,49%). Nos últimos 12 meses, as 18 cidades acumulam alta, com destaque para Salvador, Campo Grande e Belém. Essas capitais registraram variações acima de 10%.
O Procon Fortaleza identificou uma diferença nos preços de alimentos em supermercados, que pode chegar a 115%. A batata inglesa é o grande vilão desse levantamento, que incluiu outros 30 produtos. Os comparativos estão na quarta pesquisa do ano com itens que compõem a cesta básica.