Somente capitais de Norte e Nordeste apontaram redução no preço da cesta básica. Salário mínimo necessário para manter família teria que aumentar para R$ 6.575,30
Doze das 17 capitais apresentaram queda no custo dos produtos
Segundo o Dieese, valor médio no Brasil comprometeu o salário mínimo líquido em 58,54%; o mais caro é em São Paulo
Para candidato, o aumento do salário mínimo regional e a desoneração dos alimentos vão ajudar a aquecer a economia
Mais pobres são os mais atingidos pela alta nos preços dos alimentos, que subiram em 7 das 8 capitais pesquisadas por FGV Ibre e tiveram a maior inflação em julho.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulado chega a 11,89% e a carestia dos alimentos pesa no bolso dos mais pobres.
A cesta básica do Procon e Dieese, além de alimentos, inclui produtos de higiene e limpeza. O preço médio passou para R$ 1.226,12 no encerramento de maio, superando o valor do atual do salário mínimo de R$ 1.212,00.
A economista Patrícia Costa, do Dieese, revela que a reajustes salariais não repõem inflação, fazendo o trabalhador perder poder de compra. Em maio de 2021, o comprometimento do salário era de 54,84%.
Altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande e Porto Alegre
As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (6,36%), Aracaju (6,23%), João Pessoa (5,45%), Fortaleza (4,89%) e Goiânia (4,63%)
Valor vai se distanciando do ideal, desde que Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo implantada pelo governo Lula.
Retire os preços do gás e do supermercado, então a diferença de inflação é reduzida significativamente.