Os comerciários chilenos decidiram nesta quarta-feira (10) se somar à mobilização dos professores – que entraram em sua sexta semana de greve nacional – e paralisar as atividades contra a política de arrocho salarial e assalto aos direitos sociais e trabalhistas capitaneada pelo presidente Sebastián Piñera.
Por Hora do Povo
Cresce o repúdio à capitalização: "Não às Administradoras de Fundos de Pensões – AFP" . (Foto: Xinhua)
Por Hora do Povo
Nesta entrevista, o porta-voz do movimento No+AFP (Não mais Administradoras de Fundos de Pensão), Luis Mesina, denuncia como o sistema de capitalização da Seguridade Social implantado “em meados dos anos 1980, sob a tirania de Augusto Pinochet”, “condena 97% dos chilenos a aposentadorias miseráveis”, “sendo a expressão trágica de um sistema que nega direitos, lançando idosos a cenários desesperadores”.
*Por Felipe Bianchi (Barão de Itararé) e Leonardo Severo (Hora do Povo), de Santiago
Somente nos primeiros meses do ano, as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP), que controlam o sistema de capitalização chileno, lucraram US$ 196 milhões, um aumento de 100,1% (cem vírgula um por cento!) em relação ao mesmo período de 2018, com ganhos diários de US$ 2,17 milhões.
Por Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
"É uma irracionalidade fiscal muito grande, pois prejudica as pessoas, prejudica a economia, prejudica o Chile, e por isso os países que haviam estabelecido este sistema de capitalização estão todos acabando com esta lógica". Manuel Riesco
Por Felipe Bianchi (Barão de Itararé) e Leonardo Wexel Severo (Hora do Povo)*
Linha de frente na luta pela democratização da comunicação no continente, Javiera Olivares, professora e coordenadora do Programa de Liberdade de Expressão da Universidade do Chile, e Rocío Alorda Secretária-Geral do Colégio de Jornalistas do Chile, são referências para todo aquele que queira compreender o papel jogado pelos meios de comunicação na disputa de ideias.
Por Felipe Bianchi (Barão de Itararé) e Leonardo Severo (Hora do Povo)*
Economista formado na Universidade Católica do Chile, Marco Kremerman é representante da Fundação Sol – referência no debate sobre as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP) – onde é pesquisador da área de Institucionalidade e Desenvolvimento.
*Felipe Bianchi (Barão de Itararé) e Leonardo Severo (Hora do Povo), de Santiago
Em Valparaiso, terceira cidade mais populosa do Chile e sede do Congresso Nacional, aposentados deram seus relatos de como é viver sob o modelo de Previdência desejado, para o Brasil, por Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. A reportagem do ComunicaSul esteve na cidade e, de passagem pelo Clube da Terceira Idade, colheu depoimentos sobre o tema em meio a animados jogos de bingo, dama e dominó.
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, de Santiago*
O regime de capitalização da Previdência no Chile, desejado pelo governo Bolsonaro, obriga os aposentados a seguirem trabalhando, muitas vezes, até morrer. É o caso de Mario Enrique Cortes, “jubilado” que, aos 80 anos, padeceu de insolação em pleno inverno, como jardineiro, em frente ao Palácio de La Moneda, em 2014.
*Por Felipe Bianchi (Barão de Itararé) e Leonardo Severo (Hora do Povo), de Santiago
“Apesar dos subsídios estatais, 80% das aposentadorias pagas no Chile estão abaixo do salário mínimo e 44% estão abaixo da linha da pobreza. O sistema fracassou e seria uma completa loucura implementá-lo no Brasil”, afirmou Andras Uthoff , consultor do Instituto Igualdad e professor da Universidade do Chile.
Chilenos foram às ruas de Santiago e outras cidades no domingo (31) por "Pensões dignas" e pelo fim da previdência privada (AFP) imposta por Pinochet.
Por Leonardo Wexel Severo, da Hora do Povo
A rede de comunicação colaborativa ComunicaSul, integrada pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e por diversos meios alternativos, estará no Chile de 8 a 13 de abril para cobrir a greve geral – convocada para o dia 11 – e as manifestações populares contra a capitalização/privatização da Previdência, apontada como modelo pelo governo Bolsonaro.