Os movimentos sociais organizados, entre eles, diversas organizações feministas e de junventude participaram nesta sexta-feira (22), em Santiago, de protesto para rechaçar o encontro que cria o chamado Prosur (Fórum para o progresso da América do Sul), e extingue a União das Nações Sul Americanas (UNASUL).
A rede de comunicação colaborativa ComunicaSul, integrada pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e por diversos meios alternativos, estará no Chile de 8 a 13 de abril para cobrir a greve geral – convocada para o dia 11 – e as manifestações populares contra a capitalização/privatização da Previdência, apontada como modelo pelo governo Bolsonaro.
“Para receber aposentadoria integral, precisaríamos trabalhar até os 120 anos”, denunciou Amalia Pereira, vice-presidente da CUT-Chile.
Por Leonardo Wexel Severo
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Além do Chile, segundo levantamento da Fundación Sol, apenas outros dez países contam com um sistema previdenciário exclusivamente de capitalização, ou seja, sem nenhuma estrutura de repartição.
Por Matheus Lobo Pismel, no Opera Mundi
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Não é preciso ir tão longe para comprovar as falácias na proposta de reforma de Previdência defendida por Paulo Guedes, o superministro do governo Jair Bolsonaro (PSL). Chile, Colômbia, México e Peru adotaram sistemas de aposentadoria com regimes de capitalização. Em comum, esses quatro países da América Latina têm revisado seus modelos nos últimos anos e, em alguns casos, proposto mudanças na legislação previdenciária.
A reforma da Previdência pretendida por Bolsonaro é ainda pior que a de Temer.
Por Sergio Luiz Leite (Serginho)*
Um resumo das principais notícias internacionais do dia.
Para professor e especialista chileno, situação no país é dramática, com maioria recebendo menos que o salário mínimo.
Por Vitor Nuzzi, da RBA
Modelo econômico aplicado durante a ditadura chilena acabou com os direitos sociais da população mais pobre.
Não basta o presidente eleito ser admirador de Augusto Pinochet. O futuro superministro Paulo Guedes é intimamente familiarizado com os discípulos de Milton Friedman no Chile, os chamados Chicago Boys, que implantaram o ultraliberalismo naquele país durante a ditadura. Três anos atrás, os Chicago Boys foram objeto de um documentário de primeira grandeza.
Por Carlos Alberto Mattos