Eleita para governar o Chile pela segunda vez, Michelle Bachelet assumirá a presidência do país no dia 11 de março com o desafio de não decepcionar os eleitores que querem um governo diferente do neoliberal Sebastian Piñera. Com isso, ela deve se aproximar politicamente de países sul-americanos, especialmente Brasil e Argentina, que carregam entre si as semelhanças e os problemas criados por terem saído de ditaduras há pouco tempo, embora de formas distintas.
Por Débora Fogliatto, no Sul21
Azul y no tan rosa (Azul e não tão rosa) foi reconhecido pela Academia do Cinema Espanhol como a melhor obra cinematográfica ibero-americana. A obra prima do diretor e ator Miguel Ferrari recebeu o Prêmio Goya, o Oscar do cinema espanhol, por melhor filme ibero-americano, superando A jaula de ouro, O médico alemão e Glória, produções do México, Argentina e Chile.
A comunista Claudia Pascual, futura ministra do Serviço Nacional da Mulher (Sernam) do Chile, falou com exclusividade para o jornal El Siglo e afirmou que "é belo o desafio de trabalhar pelos direitos das mulheres chilenas. Há um compromisso no programa da presidenta Michelle Bachelet, sobre a igualdade de género, o que é essencial". Ela disse ainda que "é fundamental envolver as mulheres na promoção e defesa dos seus direitos".
O presidente da Bolívia, Evo Morales, rechaçou na sexta-feira (31) a exigência de retirada da demanda marítima contra o Chile no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) como condição para a retomada do diálogo bilateral. O presidente já havia afirmado, na semana passada, a relevância das relações entre os dois países e a sua disposição para mantê-las, mas ressaltou que não o faria à custa da demanda.
Os ministros de Relações Internacionais e de Defesa do Chile e do Peru se reunirão para implementar a decisão da Corte Interamericana de Justiça (CIJ). A reunião deverá ocorrer nos próximos dias, como informou nesta sexta-feira (31) a ministra das Relações Exteriores do Peru, Eda Rivas.
Na segunda-feira, 27 de janeiro, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia promulgou sentença que redesenha os limites marítimos entre o Chile e o Peru. O veredicto contempla grande parte da reivindicação marítima do Peru, cuja ofensiva diplomática e jurídica dos últimos seis meses lhe confere vantagens face ao vizinho andino.
Por Frederico Füllgraf, no Jornal GGN
A Corte Internacional de Haia decidiu nesta segunda-feira (27/01) como ficarão redivididos os limites marítimos entre Chile e Peru, após os dois países entrarem em litígio por uma área equivalente a 200 milhas náuticas. De acordo com a sentença, os chilenos entregarão aos peruanos cerca de 20 quilômetros quadrados de mar territorial – porém, sem afetar a zona pesqueira nas 80 milhas marítimas mais próximas da costa.
Por Victor Farinelli, na Opera Mundi
A contenda marítima de décadas entre Chile e Peru chegará à reta final nesta segunda-feira (27). A Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, vai anunciar seu veredicto sobre a reivindicação do Peru sobre 38.000 quilômetros quadrados de Oceano Pacífico que o Chile controla, bem como uma demanda sobre uma faixa de águas internacionais.
A presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, anunciou nesta sexta-feira (24) o governo que a acompanhará em seu segundo mandato, no qual há presença do Partido Comunista, pela primeira vez desde 1970, e mais independentes e mulheres que nunca na história do país.
A volta de Michelle Bachelet à presidência do Chile é um fato muito auspicioso para a América do Sul e toda a América Latina. As notáveis qualidades humanas e políticas que ela demonstrou em seu primeiro governo e, posteriormente, no comando da ONU Mulheres, a entidade das Nações Unidas para igualdade de gênero, conferiram-lhe um merecido prestígio nacional e internacional.
Por Luiz Inácio Lula da Silva*, no El País
Os dois últimos anos consagraram o cinema chileno em importantes festivais internacionais, como os de Cannes, Berlim e Sundance, e isso não foi à toa. Por trás dos filmes mais premiados “hechos en Chile”, está a produtora santiaguina Fábula — de Pablo Larraín, diretor de No, entre outros sucessos nacionais e internacionais –, e dois deles estreiam no Brasil em 31 de janeiro.
Por Camila Moraes, no Opera Mundi
Representantes de organizações sociais chilenas declararam, nesta quinta-feira (16), ter esperança de que a presidenta Michele Bachelet, que tomará posse a partir de março, consiga resolver o conflito envolvendo o povo. Há duas décadas os Mapuches reivindicam a restituição de suas terras ancestrais, hoje ocupadas por empresas estrangeiras.