Segundo informações da organização divulgadas pelo jornal La Nación, cerca de 80 mil estudantes chilenos saíram hoje às ruas para exigir profundas mudanças no modelo educacional nacional, que ainda tem sua base na época da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Os manifestantes querem romper “o legado de Pinochet” e exigem um ensino gratuito e de qualidade, pedindo que o Estado assuma um papel de liderança neste sentido.
Nesta quarta-feira (4), organizações sociais e movimentos chilenos celebraram os 43 anos da chegada do presidente Salvador Allende ao poder. Para marcar a data, as secretarias de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido dos Trabalhadores (PT) realizaram um debate com a presença do sociólogo Emir Sader com o objetivo de compreender a experiência chilena e usá-la como um aprendizado para as esquerdas latino-americanas.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
A Associação Nacional dos Magistrados do Poder Judiciário do Chile pediu perdão pela “omissão” durante a ditadura do governo Augusto Pinochet (1973-1990), que causou mais de 3 mil mortos e desaparecidos. Foi a primeira vez que ministros, desembargadores e juízes reconheceram suas falhas. Durante o regime militar, houve cerca de 5 mil pedidos de proteção para desaparecidos ou pessoas detidas ilegalmente que foram rejeitados pelos tribunais chilenos.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, promulgou, na última sexta-feira (23), a lei que aumenta o salário mínimo para 210 mil pesos chilenos (cerca de mil reais). O presidente tem a aprovação de 37% da população do país. 53% consideram sua gestão como ruim ou péssima, de acordo com pesquisa realizada no começo deste mês.
O presidente chileno, Sebastián Pinera, confirmou neste domingo (25) que o governo vai comemorar os 40 anos do golpe de Estado, quando Augusto Pinochet derrocou o regime democrático de Salvador Allende (1973). Segundo o mandatário, a ideia é “fazer uma reflexão sobre o aniversário”.
Em opinião publicada em seu Blog, a chilena Camila Vallejo defendeu a presença do Partido Comunista (PC), na coligação de oposição chamada Nova Maioria, da ex-presidente Michelle Bachelet, e destacou o papel de seus correligionários na trajetória do bloco.
O ex-comandante do Exército chileno, Juan Emilio Cheyre, falou pela primeira vez aos meios de comunicação sobre o caso de um menino desaparecido após o golpe de Augusto Pinochet (1973). Cheyre admitiu, na terça-feira (20), ter deixado um bebê de dois anos para adoção depois que os pais da criança foram mortos por soldados.
A Federação Nacional de Trabalhadores da Saúde (Fenats) do Chile decretou, nesta quarta-feira (21), uma paralisação de 48 horas, para exigir às autoridades que considerem a saúde como um bem social e um direito cidadão.
A Federação Nacional de Trabalhadores da Saúde (Fenats) do Chile decretou greve de 48 horas a partir desta quarta-feira (21), para exigir que as autoridades considerem a atenção à saúde como um bem social e um direito da cidadania.
O governo chileno prometeu um plano de radiodifusão indígena, com financiamento entre 2014 e 2016. O anúncio oficial responde a casos denunciados ao Comitê para Eliminação da Discriminação Racial. Recentemente, a comunicadora Mireya Manquepillán apresentou ao órgão das Nações Unidas o caso da Rádio comunitária Kimche Mapu.
Na noite desta segunda-feira (19), venceu o prazo de inscrição para os partidos e alianças políticas que pretendem concorrer aos comícios de 17 de novembro, no Chile. O cenário eleitoral do país está finalmente definido depois do registro de todos os candidatos presidenciais e aspirantes ao Congresso.
Sete grupos econômicos são os mais beneficiados com o modelo econômico que a ditadura chilena instalou e que garantiu a concertação: Luksic, Matte, Paulmann, Angelini, Piñera, Solari e Saieh. São os donos do Chile. É necessário um novo modelo econômico e a campanha presidencial é propícia para um reencontro com a cidadania.
Por Roberto Pizarro, na Carta Maior