O general Alberto Bachelet, pai de Michelle, a ex-presidenta socialista do Chile, foi um homem honesto e enérgico defensor da democracia, que foi destruída quando Augusto Pinochet e outros altos oficiais chilenos deram o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973, sendo o bombardeio a La Moneda o ícone dessa jornada sangrenta que terminou com o presidente Salvador Allende morto no palácio presidencial chileno.
Os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e do Uruguai, José Pepe Mujica, alertaram em seus discursos, durante a Cúpula de Chefes de Estado e de governo da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que medidas imediatas precisam ser adotadas para garantir a sustentabilidade nos países sul-americanos.
Cerca de dois mil estudantes secundários marcharam nesta quarta-feira (20) pelo centro de Santiago para exigir melhorias no sistema de ensino público, durante um protesto que terminou em confronto com a polícia.
Organizações e movimentos de estudantes chilenos iniciam, neste mês, o que chamam de "segundo tempo” da mobilização estudantil. Convocadas na semana passada, as manifestações pretendem denunciar e rechaçar a educação como forma de lucrar. A primeira atividade já está marcada para ocorrer nesta quarta-feira (20) e os estudantes já planejam outra ação no dia 28 deste mês.
O Conselho de Defesa do Estado (CDE) do Chile pediu pela segunda vez a reabertura do testamento do ex-ditador Augusto Pinochet, depois de constatar em abril que a última modificação somente serviu para mudar o testamenteiro.
A atual Constituição chilena, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e promulgada em 1980, teria sido respaldada pelo plebiscito mais fraudulento da história do país. Quem garante isto é Jorgelino Vergara, ex-agente da CNI (Central Nacional de Inteligência), um dos principais órgãos da repressão chilena. As declarações de Vergara constam no livro A Dança dos Corvos, do jornalista Javier Rebolido e que será lançado oficialmente em 25 de junho.
A Confederação de Estudantes do Chile (Confech) convocou uma paralisação de aulas para a realização de marchas em todo o país para denunciar "o escândalo do lucro" na educação e reivindicar melhoras para o setor.
As forças policiais chilenas reprimiram neste domingo (10) os familiares de vítimas da ditadura que decidiram protestar contra o ato organizado na região metropolitana de Santiago em homenagem ao ditador Augusto Pinochet, que governou o país durante 17 anos, com um saldo estimado em cinco mil mortes.
Nestes dias no Congresso, o governo de Piñera prepara seu golpe final contra os trabalhadores. Escondido sob um título raro – multirut – a nova maneira de governar prepara sua última, mas nada inovadora, piada: fazer como se houvessem progressos a favor dos trabalhadores, para deixar as coisas como estão, ou neste caso, pior.
Por José Luis Ugarte*
Parentes e amigos de vítimas da ditadura no Chile se esforçam para impedir que o ex-ditador Augusto Pinochet (1973–1990), responsável por um dos governos mais violentos da América Latina, seja homenageado no próximo dia 10.
Parlamentares e autoridades acadêmicas do Chile incitaram ao Estado para gerar ações a favor do reconhecimento da independência do povo saaraui, em seminário organizado pela vice-presidência do Senado, em Santiago.
O chanceler do Chile, Alfredo Moreno, disse acreditar que nenhuma declaração em defesa da reivindicação boliviana de uma saída ao mar será emitida durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acontecerá neste final de semana em Cochabamba, na Bolívia.