Parlamentares de oposição e pessoas que foram afetadas pelo terremoto que atingiu o Chile em 27 de fevereiro de 2010 desmentiram os avanços divulgados pelo governo sobre a reconstrução de locais afetados.
Na campanha presidencial de Sebastião Piñera, um dos pontos fracos mais explorados por seus adversários era o relacionado aos seus negócios e um passado empresarial que esteve várias vezes à beira do legal com respeito ao tratamento dado aos seus trabalhadores ou seu comportamento financeiro para erigir uma das maiores fortunas do país.
Representantes indíginas denunciaram, através da redes sociais, que a polícia chilena invadiu novamente, e de forma violenta, a comunidade mapuche da Araucanía. Segundo informações da Rádio Cooperativa do Chile, os carabineiros (policiais) fizeram uso de armas de "grosso calibre" na comunidade mapuche de José Guiñón, do município de Ercilla.
A Confech (Confederação dos Estudantes do Chile) pediu aos membros do Parlamento que rechacem o projeto de lei que prevê o fortalecimento "do resguardo da ordem pública", mais conhecido como Lei Hinzpeter, em referência ao ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter.
O presidente do sindicato de Professores do Chile, Jaime Gajardo, denunciou a expulsão de três mil estudantes de seus colégios e a dispensa imposta a centenas de professores por participar em mobilizações contra o atual modelo educacional.
O questionado projeto de preservação da Ordem Pública no Chile, conhecido no país como "lei antiocupação", entrou em debate parlamentar na Câmara de Deputados.
A escritora chilena concebeu sua obra em íntima relação com a luta pela popularização do ensino e contra a burguesia conservadora de seu país. Ao mesmo tempo esse sistema de ensino é ainda hoje atacado pela mesma burguesia chilena que hipocritamente ergue monumentos, museus e honrarias vazias a Gabriela Mistral
Por Antonio Ateu
A líder estudantil chilena Camila Vallejo é uma das presenças confirmadas no Fórum Social Temático (FST) 2012, que acontecerá entre 24 e 29 de janeiro. Além dela, também estão confirmadas a presença do sociólogo Boaventura de Souza Santos e da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Ele é membro da conhecida geração de ouro chilena. Juntamente com Camila Vallejo e Giorgio Jackson, dirigentes das Universidades do Chile e Católica, respectivamente, Camilo Ballesteros, ex-presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Santiago, é uma das caras da mudança política de que o Chile necessita e pede nas ruas.
Por Christian Palma
O secretário geral do Partido Comunista do Chile (PCH), Lautaro Carmona, garantiu que em seu país, como vaticinou o presidente Salvador Allende, os caminhos começam a serem abertos pela luta do povo.
A líder estudantil chilena Camila Vallejo instou o movimento social "a sair da marginalidade" e disse que "não basta fazer sugestões para que outros as coloquem em andamento". Vallejo, estudante de Geografia, foi uma das faces visíveis das mobilizações protagonizadas por estudantes e professores que eclodiram há sete meses no Chile para reivindicar mudanças nas políticas educacionais do país.
Depois de provocar polêmica ao anunciar a substituição da palavra ditadura por regime militar, o governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera, recuou nesta sexta (6) na decisão. A ideia era fazer a substituição nos livros didáticos utilizados em todas as escolas chilenas ao mencionar a gestão do general Augusto Pinochet (1973-1990) – que marcou um dos períodos mais cruéis da história do Chile.