O diretor argentino radicado no Brasil, Hector Babenco, morreu na noite desta quarta-feira (13), aos 70 anos, em decorrência de uma parada cardíaca. Ele estava internado desde terça-feira (12) no Hospital Sírio Libanês em São Paulo para tratar uma sinusite. Segundo sua filha, a fotógrafa Janka Babenco “ele já estava com o corpo cansado e teve uma parada cardiorrespiratória”.
“Se tiver repressão eu tô perdida”, brinca a cineasta paulistana Tata Amaral, sentada diante do computador na sede de sua produtora, a Tangerina Entretenimento. Ela se refere aos livros que a cercam, talvez à sinopse em que trabalha na tela, ao imaginário de esquerda que sempre lhe foi caro e presente.
Por Pedro Alexandre Sanches
Filme de Sandra Kogut expõe desigualdade social brasileira com estética despojada porém perturbadora, na qual o mundo surge um lugar confuso e inóspito.
Por José Geraldo Couto*
Marcelo Calero, que ocupa atualmente o Ministério da Cultura, criticou o protesto da equipe do filme Aquarius em Cannes contra o golpe no Brasil, durante uma entrevista ao Jorge Bastos Moreno, na TV Brasil. A atriz Sônia Braga reagiu imediatamente, em sua página no Facebook: “O ministro da Cultura ofendendo artistas é inadmissível. O senhor está nesse cargo para dialogar, para nos ajudar, para fazer a ponte com quem nos explora".
Em 1963, quando o Brasil vivia uma turbulência política que culminaria no golpe, Antonio Trindade (Eduardo Moscovis) se encantou com as propostas do presidente João Goulart e saiu em busca da terra bíblica de Evilath, o paraíso na terra. Com a promessa de que a construção de Brasília possibilitaria uma vida melhor, trabalho e dignidade, Antonio saiu de Minas Gerais com a família para tentar a sorte e realizar o sonho de, finalmente, viver bem.
Por Xandra Stefanel
Em tempos de luta pela democracia o filme “O ano em que meus pais saíram de férias” (2006) é uma boa opção para relembrar os tempos sombrios da ditadura em que o país viveu sob uma violenta tirania e sem direitos democráticos.
Por Thiago Cassis*
Aquarius é um filme de resistência,” disse o diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, 48 anos, em entrevista coletiva, esta semana, diante da mesma entusiasmada recepção de público e de crítica com que Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, foi saudado no Festival de Cinema de Cannes em 1964 – outro filme de resistência.
Por Léa Maria Aarão Reis
Aquarius é um filme de resistência,” disse o diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, 48 anos, em entrevista coletiva, esta semana, diante da mesma entusiasmada recepção de público e de crítica com que Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, foi saudado no Festival de Cinema de Cannes em 1964 – outro filme de resistência.
Por Léa Maria Aarão Reis
A atriz Sonia Braga, que brilhou no tapete vermelho em Cannes por seu papel do filme Aquarius, e por seu posicionamento firme contra ao golpe no Brasil, reafirmou sua opinião sobre o que está acontecendo no país e foi além: “quem não tem educação são os brasileiros ricos. Tudo o que a gente está vivendo é pela falta de educação deles”.
Deixemos de lado as circunstâncias pitorescas que envolvem o diretor baiano Aly Muritiba, que foi cobrador de ônibus, bombeiro e carcereiro enquanto estudava história em São Paulo e depois cinema em Curitiba. O que importa aqui é seu primeiro longa-metragem, Para minha amada morta, que acaba de chegar aos cinemas depois de ser premiado nos festivais de Montreal e Brasília, entre outros.
Por José Geraldo Couto*
O cineasta Jorge Furtado publicou em seu blog artigo que faz uma série de indagações sobre o espetáculo midiático e a campanha de ilações e facoides lançadas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. em um post nas redes sociais, Furtado questiona sobre por onde anda a corrupção no Brasil e a Lava Jato. Confira o texto:
Não poderia ser de outra forma, Prosa, Poesia e Arte desta semana é especial sobre mulheres. A força, a determinação e ousadia femininas para se inserir em mercados tradicionalmente ocupados por homens.
Por Mariana Serafini