Impossível não chorar vendo Eu, Daniel Blake, o novo filme do cineasta britânico Ken Loach. A questão é: você chora por você mesmo, chora por causa de seu humanismo incontornável ou chora porque sabe que tentar deter planos de extermínio dos mais vulneráveis é como enxugar gelo em Ipanema?
Por Jotabê Medeiros
A Mostra Motumbá – Memórias e Existências Negras começou em novembro e promove até março, no Sesc Belenzinho, zona leste de São Paulo, várias atividades que valorizam a representatividade de matrizes africanas e/ou periféricas na contemporaneidade. Entre sexta (20) e domingo (22), a programação reúne quatro curtas e quatro longas-metragens de diretoras negras de diferentes nacionalidades, na mostra A Magia da Mulher Negra, que tem curadoria de Kênia Freitas.
Histéricas, traiçoeiras, frígidas ou mães coragem: representação do feminino nas telas é preconceituosa e desigual — e nem Hitchcock escapa. É que as mulheres não decidem o que vai para as telas.
Por Beth Sá Freire
Oito filmes dirigidos por diretoras negras, entre eles Amor Maldito, de 1984, de Adélia Sampaio – o primeiro longa-metragem comandado por uma mulher negra no país e também o primeiro filme com temática lésbica – serão apresentados a partir da próxima sexta-feira (20) no Sesc Belenzinho, na zona Leste da capital paulista.
Em “Eu, Daniel Blake”, Ken Loach resgata solidariedade e integridade num mundo onde a tecnologia converteu-se em prisão. “O que está por vir”, da jovem Mia Hansen-Løve, opõe duas estratégias para confrontar o sistema
Por José Geraldo Couto*
A chegada de 2017 traz boas novas à Fortaleza. Nos dias 14 e 15 de janeiro, acontece o primeiro Festival de Cinema Esportivo ao Ar Livre. Mais de 20 filmes e documentários de esportes de aventura serão exibidos gratuitamente em uma grande tela montada ao céu aberto e à beira do mar, no Aterrinho da Praia de Iracema.
"Quando os mais poderosos usam sua posição para intimidar os outros, todos nós perdemos", afirmou a atriz, convocando os artistas, estrangeiros e imprensa a apoiarem o jornalismo na defesa de direitos
Buscando uma nova forma de militância para o combate aos estereótipos em relação às religiões de matriz africana, nasceu a animação Orun Aiyê: a criação do mundo. Durante os 12 minutos de duração, o filme das diretoras Jamile Coelho e Cintia Maria, conta de forma didática como os orixás do candomblé interagiram para criar a Terra. Em iorubá, idioma de uma das etnias do continente africano, Órum significa o mundo espiritual e Aiyê, o mundo físico.
Em 2016, filmes como “Aquarius” e “Que horas ela volta” expressaram esperança num novo país. Neles repousa inspiração para resistir a quem nos exige humildade obrigatória.
Por Juliana Magalhães
Há dez anos o escritor Moacyr Scliar insistia com os leitores que não deixassem de assistir o novo filme de Costa-Gavras que estreava em Porto Alegre. Escreveu: “não percam (vou repetir: não percam) o filme de Costa-Gavras, O Corte, que acabou de estrear. O personagem principal é um alto executivo que, despedido de sua empresa numa daquelas reorganizações que têm sido tão freqeentes nas economias ocidentais, dedica-se a eliminar possíveis rivais na busca por emprego.”
Por Léa Maria Aarão Reis
Um dia após perder a filha, a atriz Carrie Fisher, morreu no fim da noite desta quarta-feira (28) a artista Debbie Reynolds, aos 84 anos, vítima de um derrame. Seu filho, Tedd Fisher, informou a notícia da morte da mãe e destacou que o estresse pela perda da filha foi "demais" para Reynolds.
Carrie Fisher, famosa por interpretar a princesa Leia na saga "Star Wars", morreu nesta terça-feira (27) aos 60 anos, informou a família da atriz por meio de um comunicado publicado pelo site da revista People.