O filme francês Deephan – O refúgio, ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2015, não é um filme excepcional embora original, digno – diria obrigatório – de assistir, neste momento em que acompanhamos, com pasmo, o horror do terrorismo que vai se generalizando sob as suas mais diversas formas, e o espetáculo dantesco dos refugiados rejeitados vindos de países devastados pelas guerras criadas por governos ocidentais.
Por Léa Maria Aarão Reis*, na Carta Maior
Brian Cohen nasceu no ano de 33, na província da Judéia, quando a Roma imperial ocupava a região através do seu preposto, o prefeito Pôncio Pilatos. Brian nasceu no canto de uma manjedoura, vizinho de outro bebê que também viera a este mundo na mesma hora: o menino chamado Jesus. Desde os primeiros momentos, a existência de Brian foi atribulada por sempre confundirem-no com o bebê do lado.
Por Léa Maria Aarão Reis*, na Carta Maior
A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) lançou o Edital Ceará de Cinema e Vídeo 2015, com quase R$ 11 milhões em investimento direto para a execução de projetos audiovisuais em diversas categorias, de forma democratizada e aberta à participação de proponentes de todo o Ceará. O valor representa um acréscimo de 42% a mais em relação à última edição do edital, lançada em 2014, com R$ 7,76 milhões.
Com quatro sessões lotadas no prestigiado Cinema Odeon – incluindo a primeira lotação para 600 pessoas após reforma da casa, no centro do Rio de Janeiro –, o filme Kbela, de Yasmin Thainá, é um dos mais importantes representantes de uma leva de produções feitas por realizadoras negras que ganharam o mundo em 2015. São narrativas que contam com mulheres negras na direção, na produção e como protagonistas, em um terreno onde elas costumam ser estereotipadas.
Sala de estar do sexagenário casal Miguel e Lúcia, residentes no apartamento 502 do número 1.077 na avenida 17 de Agosto, Recife. Ele, um professor de sociologia. Ela, curadora de arte popular, estão casados há 43 anos. Mas Miguel e Lúcia não existem. Na verdade estão em gestação.
De 17 a 20 de dezembro, acontece a I Mostra Indígena de Filmes Etnográficos do Ceará. O evento, contemplado no XI Edital de Cinema e Vídeo da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), ocorre na aldeia Lagoa Encantada, Etnia Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz/CE, e é promovido pela Associação das Mulheres Indígenas Jenipapo-Kanindé.
O filme "Osvaldão", realizado por Fundação Mauricio Grabois, Clementina Filmes e Estrangeira Filmes, está sendo exibido em várias regiões do pais. Dirigido por Ana Petta, Vandré Fernandes, Fábio Bardella e André Michiles, a obra ganha cada vez mais espaço na mídia. Abaixo, reproduzimos comentário do crítico de cinema do jornal "O Estado de S. Paulo", Luiz Carlos Marten.
O livro O Mundo do Trabalho no Cinema, da jornalista Carolina Maria Ruy, será lançado nesta terça-feira (24), na capital paulista. A Obra traz um apanhado de 148 filmes, documentários e animações cujo ponto em comum é a relação do ser humano com o mundo do trabalho.
A Casa Amarela Eusélio Oliveira, equipamento cultural da UFC, recebe a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo nesta segunda-feira (23/11). O evento terá em sua sessão de abertura, às 19h, o documentário de longa-metragem Betinho, a esperança equilibrista (direção: Victor Lopes, 89 min, 2015), sobre o sociólogo e ativista Herbert de Souza (1935-1997).
Documentário produzido de forma independente conta a história do comandante negro da Guerrilha do Araguaia; duas cidades já atingiram a meta, outras cinco têm até esta quinta-feira (19) para levantar o dinheiro.
O vereador Gustavo Petta (PCdoB) usou a tribuna da Câmara Municipal de Campinas, no dia 11 de novembro para manifestar sua indignação e manifestar voto contrário à moção de apelo, apresentada pelo vereador Vinícius Gratti (PSD) ao Ministério da Cultura, solicitando que fosse retirado de circulação o filme promocional do longa-metragem “Olmo e a Gaivota”, da diretora Petra Costa. Segundo Gratti, o vídeo faria “apologia do aborto” e, portanto, deveria ser proibido.
Um dos maiores artistas do século 20, o intelectual marxista Paolo Pasolini era detestado pela burguesia. Para muitos, sua morte foi resultado de um complô político.
Por Leneide Duarte-Plon, de Paris