As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram ao governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, uma trégua como passo necessário para avançar no processo de paz que tem sido desenvolvido desde 2012.
As delegações das Farc e do governo da Colômbia prosseguem, nesta terça-feira (23), com o ciclo 38 das conversas para a paz nessa nação que centra seus debates no tema das vítimas do conflito.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, concluiu, nesta terça-feira (16), sua turnê europeia, que incluiu quatro países e cujo denominador comum é o apoio dos governantes e do Papa Francisco ao processo de paz.
A capital uruguaia recebeu entre sexta-feira (5) e domingo (7) o 2º Fórum pela Paz da Colômbia, com 120 organizações latino-americanas. Montevidéu, declarada a capital da paz na América Latina, também sediou o 1º Fórum Parlamentar sobre o tema, reafirmando o respaldo ao processo colombiano. O ex-presidente uruguaio Pepe Mujica participou do evento, enfatizando que “a paz da Colômbia é a paz de todo o continente”. Leia a declaração final do Fórum, abaixo.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Os negociadores do governo colombiano e das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) anunciaram nesta quinta-feira (04) que irão criar uma Comissão da Verdade, cuja atuação será “independente, imparcial e de caráter extrajudicial” para esclarecer, após a assinatura do acordo definitivo de paz, as violações aos direitos humanos cometidas de ambos os lados noconflito armado no país, que já dura mais de 60 anos e é o mais longo da América Latina.
A legisladora Ángela Robledo chamou os colombianos a reagirem em defesa do processo de distensão para impulsionar uma solução acordada ao conflito interno e exortou a participarem em uma grande mobilização pela paz em julho próximo.
As delegações das insurgentes Farc e do governo colombiano continuam, nesta quarta-feira (3), as conversas de paz, dedicadas ao tema das vítimas do conflito nessa nação sul-americana.
A delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc), que participa das conversas de paz com o governo, reiterou sua denúncia contra a existência e impunidade do paramilitarismo, um flagelo que hoje continua açoitando essa nação sul-americana.
A organização guerrilheira colombiana Farc comemorou a designação do delegado alemão para os diálogos de paz com o governo colombiano, que decorrem em Havana, Cuba.
Montevidéu, a bela capital uruguaia, será o epicentro da voz dos latino-americanos em favor da paz e da justiça social na Colômbia e todo o continente. Com efeito, a cidade sediará o 2º Fórum pela Paz e por uma América Latina Livre de Militarismo, que se realizará entre os dias 5 e 7 de junho próximos.
*Por Pietro Alarcon
Cuba e Noruega reiteraram sua disposição em contribuir para a construção de uma paz estável e duradoura na Colômbia, mediante os diálogos entre a guerrilha e o governo do país sul-americano que se realizam em Havana.
As Farc pediram que se evite a guerra na Colômbia e se avance no desabastecimento do conflito, no entanto condenaram o bombardeio do dia 21 de maio contra a guerrilha.