O acordo comercial do Pacífico patrocinado pelos Estados Unidos é uma farsa colonialista que só serve aos interesses dos empresários norte-americanos, japoneses e coreanos.
Por J. Carlos de Assis*, em Carta Maior
O primeiro-ministro israelense, cada vez mais isolado, já admitiu: não pretende "permitir" o estabelecimento do Estado da Palestina. Benjamin Netanyahu trava uma batalha diplomática por enraizar, na política internacional, a defesa da ocupação. Na semana passada, o Brasil foi confrontado com a nomeação de um ex-líder colono para o cargo de embaixador de Israel. Já nesta sexta-feira (14), outro defensor da colonização foi nomeado embaixador na ONU.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A primeira vez que chegaram aqui, vieram com a espada e a cruz. Para dominar e explorar. Impuseram os maiores massacres que nossa história viveu: a colonização, a dizimação das populações indígenas e a escravidão. Deixaram legado monstruoso, pelo qual pagamos preço até hoje. Foram expulsos pelas guerras de independência, mas ficaram heranças da sua primeira visita.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
Os locais de conhecimento que a vontade de resistir ao poder implica são exteriores às fronteiras dos locais autocentrados de produção do conhecimento, que buscam ao mesmo tempo governar e saber o mundo.
Por Hamid Dabashi*, em Al-Araby
No século 19, a França tinha consolidado um notável império colonial na África, cujas posses se estendiam a quase todas as suas regiões, ainda que com particular ênfase na África Ocidental, ilhas do Oceano Índico e no norte do continente.
Por Roberto Correa Wilson, na Prensa Latina
O Reino de Marrocos prevê iniciar já em agosto a prospecção de petróleo no território ocupado do Saara Ocidental, segundo meios empresariais petrolíferos, violando o direito internacional e desafiando as Nações Unidas, que têm em curso, mas paralisado, o processo de descolonização do território.
Por Armando Vicente, de Túnis, e Sylvie Moreira, de Paris para Jornalistas sem Fronteiras
Nenhum continente tem tanta história, nenhum foi e segue sendo tão essencial à instauração e à reprodução do capitalismo quanto a África.
Por Emir Sader
Quase termino a leitura de Caminhos antigos e povoamento do Brasil, de Capistrano de Abreu. O autor narra com maestria alguns acontecimentos históricos que deram curso à integração nacional e cita cartas e documentos datados de séculos atrás.
Por Bruno Peron*, em seu blog
Enquanto a voz rouca das ruas tem provocado reuniões e mais reuniões dos representantes do povo, que parecem ainda perplexos com os acontecimentos, o mundo seguia girando com fatos silenciados pela mídia de mercado, que continua tentando incutir o medo na população na cobertura das manifestações.
Por Mário Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
O Governo britânico ameaçou, nesta segunda-feira (12), desencadear ações legais “sem precedentes” contra a Espanha, por causa dos controles “desproporcionados e politicamente motivados” impostos na fronteira de Gibraltar. O aviso chegou depois de Madri ter admitido levar às Nações Unidas as suas reivindicações de soberania sobre a pequena (mas estratégica) península.
Há 300 anos que Gibraltar, "o Rochedo", é um território espanhol em posse do Reino Unido, nos termos do Tratado de Utrecht, que pôs fim à Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1714), e que envolveu praticamente todas as potências europeias da época. Mas isso não quer dizer que Madri alguma vez tenha desistido de recuperar este território na entrada no Mediterrâneo Ocidental, cuja ocupação por Londres o general Francisco Franco considerava "um punhal cravado na espinha de Espanha".
A cooperação espanhola com as comunidades originárias da América ainda é muito fraca, apesar de alguns esforços pontuais e da ação da sociedade civil, advertiu a economista Laura Barba, diretora da organização não governamental Watu, na véspera do Dia Internacional dos Povos Indígenas.