Estão abertas, até o dia 15 de dezembro, as inscrições para a segunda edição do Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha. Com o tema "Violência contra a mulher, o que você tem a ver com isso? Grave um vídeo. Compartilhe com o mundo!", a iniciativa tem o objetivo de chamar atenção, de uma forma criativa e inovadora, para o problema da violência de gênero e, ao mesmo tempo, conhecer as impressões da sociedade sobre a lei.
'Pensar criticamente as ações aplicadas no combate ao racismo e ao preconceito e implementar propostas que alavanquem as políticas públicas para o setor', essa foi a inspiração dos cerca de 2 mil participantes da 3ª conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), que acaba nesta quinta-feira (7), em Brasília. Dentre as questões que foram abordadas está a luta pela aplicabilidade da Lei 10.639 – que institui o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas.
Na noite da segunda-feira (30/09), as mulheres vítimas de violência ganharam um importante equipamento de acolhimento e atenção em Salvador. O Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) ganhou uma sede nova, localizada na praça Almirante Coelho Neto, nos Barris. A ação inicia as atividades do Outubro Rosa na capital baiana.
Com o objetivo de coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, foi instituída no dia 22 de setembro de 2006 a Lei Maria da Penha. A Rádio Vermelho parabeniza os movimentos sociais que lutaram pela implementação da lei e debate o assunto com a secretária Nacional da Mulher do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Liège Rocha. Segundo ela, “temos muito o quê comemorar com a Lei Maria da Penha, mas ainda há grandes desafios”.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Uma nova campanha está sendo veiculada pela Secretaria Municipal da Reparação de Salvador (Semur), com objetivo de combater o racismo e a violência contra a mulher e LGBT. O slogan “Dá um tempo. Não existe mais lugar para o preconceito”, visa sensibilizar a população para combater qualquer tipo de preconceito de gênero ou raça.
Em participação na programação da Rádio Vermelho, o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, Netinho de Paula, externou sua opinião sobre o debate e enfatizou que “essa medida, além de ser um crime contra a juventude, será um conservador e retrógrado, que atingirá, sobretudo, a juventude negra da periferia das cidades”.
Joanne Mota e Toni C, da Rádio Vermelho em São Paulo
"Há um debate muito equivocado em torno da redução da idade penal. A conta da violência não pode ser cobrada da juventude, por isso somos contra a redução da idade penal", declarou Caroline Amanda, gestora do Projeto Cidadania Ativa do PDA Sampa/SUL, que trabalha na região do bairro Capão Redondo e Jardim Ângela de São Paulo.
Joanne Mota e Toni C, da Rádio Vermelho em São Paulo
A discussão da redução da idade penal tem agitado a esfera política. De um lado, estão os que acreditam que com a redução a violência será combatida, de outro, aqueles que olham para a questão como um ataque a uma parcela da sociedade que já está excluída de muitos direitos. Para o jornalista da Carta Capital, Leandro Fortes, “toda essa discussão parte de um caminho errado: o princípio da vingança”.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (21) combate a divulgação e a produção de imagens de pornografia infantil na Grande Porto Alegre. Estão sendo cumpridos seis mandados de busca nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Esteio e Alvorada.
O combate aos abusos contra a mulher é cada vez mais discutido em diferentes esferas da sociedade. A mulher da periferia desabrocha e ocupa mas espaços na luta por respeito e segurança. A ABCD em Revista retrata a realidade de algumas mulheres que encontraram na arte um espaço de protesto.
O governo federal investirá R$ 265 milhões para combater a violência contra a mulher. Os recursos fazem parte do programa Mulher: Viver sem Violência, lançado nesta quarta-feira (13/03) pela presidenta Dilma Rousseff. A iniciativa prevê a criação de centros integrados de serviços especializados, humanização do atendimento em saúde, cooperação técnica com o sistema de Justiça e campanhas educativas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero.
Mulheres vítimas de violência doméstica no exterior que retornam à terra natal e são processadas por sequestro internacional de crianças, por terem trazido os filhos que tiveram com estrangeiros, migrantes nas fronteiras secas, estrangeiras em situação de prisão e vítimas de tráfico internacional, terão acesso a serviços de assistência jurídica gratuita.
