No próximo dia 31 de março, será realizado o ato unificado “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar”. A data marca a instauração da ditadura militar brasileira. O evento será realizado a partir das 10h, no pátio externo do local onde funcionou o DOI-Codi, na Rua Tutoia, nº 921.
O professor Francisco Edson Pereira, aposentado do Departamento de Farmácia da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE), da UFC, foi o primeiro ex-preso político a ser ouvido pela Comissão da Verdade das Universidades do Estado do Ceará. O depoimento dele aconteceu na manhã da última quinta-feira (06/03), na sala de reuniões da Vice-Reitoria da UFC.
A Comissão da Verdade de Minas Gerais pode estar prestes a esclarecer um dos maiores mistérios envolvendo a ditadura militar e a população indígena.
A Comissão da Verdade de Minas Gerais pode estar prestes a esclarecer um dos maiores mistérios envolvendo a ditadura militar e a população indígena.
No seu segundo mandato como coordenador da Comissão Nacional da Verdade, o advogado e professor Pedro Dallari está preocupado sobretudo com a produção do relatório final. Nas reuniões do grupo, ele tem dito que considera muito bom o resultado das investigações já feitas. Na avaliação dele, o foco principal a partir de agora, deve ser a organização do material e a redação do texto final.
A Comissão da Verdade do Rio de Janeiro quer dar o nome de “Deputado Rubens Paiva” à Ponte Rio-Niterói, que completa nesta terça-feira (4), 40 anos de funcionamento ininterrupto. Considerada a 11ª maior ponte do mundo, a Rio-Niterói é oficialmente chamada de Ponte Presidente Costa e Silva, por ter sido construída durante o governo do militar.
A família de Arnaldo Cardoso Rocha, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) morto durante a ditadura militar, encaminhou na manhã desta terça-feira (25) à Comissão Nacional da Verdade uma petição para mudança em seu documento de óbito.
Em entrevista à Carta Maior, Rosa Cardoso, integrante da Comissão da Verdade, fala sobre os trabalhos da comissão que entrega relatório final em dezembro. E começa: “Primeiro quero dizer que até hoje as Forças Armadas devem um pedido de perdão à sociedade brasileira". Leia a entrevista abaixo:
Por Dario Pignotti
Nesta terça-feira (18), o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente, por 2 votos a 1, o pedido do Ministério Público de São Paulo, que recorreu de decisão proferida em 18 de abril de 2012, argumentando que “tortura é causa remota da morte, não podendo assim constar na certidão de óbito”. “É uma grande vitória para nós, mas, sobretudo para a família de João Batista Franco Drummond”, declarou ao Portal Vermelho o advogado Egmar José de Oliveira.
Joanne Mota, para o Vermelho
Na reunião conjunta das comissões da verdade na Bahia na quarta-feira (12/02), em Salvador, o relator da comissão da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor Carlos Freitas, informou que até o fim desta semana ficará pronto o relatório do trabalho feito com base em documentos, nos quais está registrado que, entre os agentes da ditadura infiltrados na escola, na condição de estudantes, estão os então tenentes PM Átila Brandão e Francisco Pitanga.
Durante depoimento na Comissão da Verdade Vladimir Herzog, da Câmara Municipal de São Paulo, o filho do ex-presidente da República João Goulart (Jango), João Vicente Goulart, disse que a exumação dos restos mortais de seu pai pode não ser conclusiva, nem provar que Jango foi envenenado, em vez de ter morrido em decorrência de problemas no coração, como consta da versão oficial.
Em depoimento à Comissão Estadual da Verdade do Rio, o coronel reformado Raimundo Ronaldo Campos admitiu que o Exército montou uma farsa para esconder a morte do ex-deputado Rubens Beirodt Paiva, que aparece na lista de mortos e desaparecidos do período da ditadura militar desde o dia 20 de janeiro de 1971.
