A direita brasileira volta a mostrar a sua cara. Velha conhecida do povo brasileiro e rejeitada nas urnas na última década, a direita ascende montada no discurso de ódio e intolerância.
Por Dayane Santos
Neste domingo (16), uma vez mais, desencadearam-se os protestos dos setores conservadores, envolvendo especialmente estratos médios da sociedade. Eles têm um quê de hilário e folclórico. Têm refletido apelos políticos e morais inconsistentes, que mal conseguem formular uma frase dotada de sentido racional.
Por Roberto Bitencourt da Silva*, em seu blog
As manifestações de intolerância que vão se fazendo corriqueiras, especialmente em São Paulo, fazem o prenúncio de um neofascismo aterrador. Onde estão as causas disso? Obviamente há uma grande causa: o horror que a imagem de Lula provoca em determinados segmentos da população. Demais genérica, e mesmo que verdadeira, a explicação não satisfaz. Vamos em busca de uma apreensão mais ampla do fenômeno?
Por Maria Fernanda Arruda*, no Correio do Brasil
O vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman, reaparece e volta a defender o golpismo. Em artigo publicado no site da legenda, Goldman prega o golpe contra o governo da presidenta Dilma Rousseff e pede a "exclusão do poder do PT e dos aliados que se enlamearam". Segundo ele, é preciso "encontrar o caminho" para tirar Dilma da presidência. É a "melhor saída".
Cleidenilson da Silva, negro, de 29 anos, morreu de joelhos e amarrado com cordas a um poste. Ele fora espancado até a morte por um grupo de moradores, após um assalto frustrado a um bar no Jardim São Cristóvão, bairro pobre de São Luis, no Maranhão. Em fevereiro de 2014, um adolescente de 15 anos, negro, também foi amarrado nu a um poste no Flamengo, surrado, torturado e abandonado à própria sorte.
Por Wadih Damous*, no site do PT
Quando li, achei que era destas “histórias da internet”. Mas saiu no insuspeito Washington Post: O americano Todd Fassler foi mordido por uma cascavel em San Diego, Califórnia. Não seria notícia, porque há entre sete e oito mil ataques de cobras peçonhentas nos Estados Unidos todo ano. Aqui, em 2010, o número chegava, em 2010, a 30 mil vítimas.
Fernando Brito, para o Tijolaço
Que é engraçado ver Reinaldo Azevedo, sempre tão acusatório, se defendendo estrepitosamente, ninguém pode negar. Ele está sendo atacado por um público que sempre o idolatrou: a direita.
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo
Assim como fez o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, o secretário paulistano de Relações Governamentais e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, decidiu ir à Justiça contra a onda conservadora e fascista. Padilha vai processar o homem que o agrediu e atacou o programa Mais Médicos em um restaurante em São Paulo há dois meses.
A histeria em torno da diminuição da velocidade nas marginais do Tietê e do Pinheiros em São Paulo só pode ser comparada, em matéria de indigência mental, ao “escândalo” do crucifixo comunista dado por Evo Morales ao papa.
Por Kiko Nogueira, no DCM
Ao que tudo indica, o espírito do portal Sensacionalista tomou conta dos arredores de Brasília e afetou o ar processado pelo deputado federal Laerte Bessa (PR), relator da proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos na comissão especial da Câmara que discutiu o tema com patrocínio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB).
O ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, disse nesta terça -feira (21) que a discussão de matérias legislativas ligadas a direitos humanos, como a redução da maioridade penal, em um momento de acirramento da disputa política, pode fragilizar os direitos de grupos sociais vulneráveis e expô-los a violações.
O ex-ministro Guido Mantega, que foi agredido gratuitamente no último dia 28 de junho, no restaurante Trio, em São Paulo, deu um importante passo para conter a onda fascista que se alastra pela sociedade brasileira. Identificou e decidiu processar os dois grã-finos que o insultaram num restaurante de alto padrão, em São Paulo.