O Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM) reuniu-se no último fim de semana (5 e 6) em Hanói, capital do Vietnã, ocasião em que se debateu sobre o fortalecimento da liderança e capacidade de convocação da FSM, o que constitui uma necessidade inadiável diante da ofensiva das políticas neoliberais e seu impacto negativo entre os trabalhadores. O vice-presidente da entidade e dirigente da CTB, João Batista Lemos, participou da atividade.
Conheça projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que ameaçam direitos das mulheres, impõem retrocessos e inibem o amplo debate na sociedade.
“As mídias sociais deram a palavra a uma legião de imbecis que antes só falavam numa mesa de bar depois de uma taça de vinho, sem causar qualquer prejuízo à coletividade.” A frase do escritor italiano Umberto Eco, falecido na semana passada, não poderia ser mais certeira para o atual momento brasileiro. Em tempos de crise sobram ódio e oportunismo nas redes e falta racionalidade política.
Por Maurício Moraes*
Os movimentos que foram às ruas pelo golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, que se diziam apartidários, mas mantinha fortes relações com a oposição tucana, mostram sua verdadeira face e já não escondem que estão negociando a filiação em siglas como PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS. O Movimento Brasil Livre (MBL) informa que vai lançar 123 candidatos em 23 estados.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa do acampamento de golpistas instalado com sua autorização no gramado em frente ao Congresso Nacional. Nesta quarta-feira (18), após integrantes do acampamento terem sido presos por disparar tiros para o alto durante a Marcha de Mulheres Negras, ele disse que não vai retirar os golpistas e isso só acontecerá se eles afetarem “a ordem” e a “integridade” das pessoas, ou seja, até que alguém seja morto.
Após a unificação em torno do golpe de 1964 e sua longeva hegemonia durante a ditadura militar, a direita no Brasil se fragmentou suficientemente para perder importância relativa a partir da retomada do regime democrático na segunda metade da década de 1980.
Por Márcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
Acampado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, um homem foi preso nesta quinta-feira (12) com um verdadeiro arsenal: uma pistola Taurus .380, um soco inglês, sprays de mostarda, diversos furadores de coco e um porrete. Sua identidade não foi revelada.
Nesta segunda-feira (9), o movimento organizado pelo autodenominado Comando Nacional do Transporte, que se diz independente dos sindicatos, realizou bloqueios em três estados do Sul, além de Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Norte.
Mais um partido surge em nossa multi-partidária democracia – o Partido Novo. Sua bandeira principal: minimizar o papel do Estado, que atrapalha o desenvolvimento das pessoas e das empresas. De viés notadamente liberal (apesar de não declará-lo), este é mais um novo partido na busca de trazer alento à tão saturada política brasileira, tendo registrado seu Estatuto no Tribunal Superior Eleitoral em setembro deste ano.
Por Thomás Oliver Lamster8, no Justificando
A União da Juventude Socialista está se tornando especialista em murchar bonecos dos golpistas. Isso porque em mais uma contraofensiva da aguerrida juventude, o boneco inflável com a imagem da presidenta Dilma Rousseff, que estava montado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi desinflado nesta quarta-feira (30). No mês passado, a UJS deu cabo do boneco que remetia à imagem do ex-presidente Lula, o mais bem avaliado da história do Brasil.
Por Dayane Santos
A Comissão Especial sobre o Estatuto da Família aprovou, na tarde desta quinta-feira (24), parecer que prevê o reconhecimento do conceito de família como a união entre um homem e uma mulher, exclusivamente. E foi de goleada: 17 deputados votaram a favor e somente 5 contra. O próximo passo será a votação do texto no plenário da Câmara.
Por Wagner Iglesias, no GGN
É hora de defender vigorosamente a permanência de Dilma até o final de seu mandato. Sobretudo nas ruas, mas não só nelas: as redes sociais são hoje um importante polo formador de opiniões. Não se trata de defender Dilma em si e muito menos o PT: é a defesa da democracia, da justiça, da Constituição. E, mais que tudo, é a defesa da decência.
Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo