Os Jornalistas Livres publicaram no facebook na noite desta quarta-feira (18) um vídeo de um casal sendo agredido durante o ato que pedia o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Homens vestidos de verde e amarelo, xingam, quebram a bicicleta e ameaçam o casal. Segundo uma testemunha os jovens já estavam na paulista quando começou a manifestação. Foram agredidos e mandados “ir pra Cuba” por estarem com uma bicicleta vermelha. A testemunha, de bonè vermelho, também foi hostilizada.
A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, divulgou nota, na noite desta quarta-feira (16), sobre a divulgação da conversa do ex-presidente Lula com a presidenta Dilma com "a nítida finalidade de causar um fato político, midiático, insuflar a radicalização de setores oposicionistas e criar uma crise institucional".
A deputada federal Luciana Santos, presidenta do PCdoB, classificou a divulgação de grampos de conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff como "mais uma demonstração do uso político da Operação Lava Jato". Mas advertiu: "golpe não passará!"
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou, nesta quarta (16), que a gravação de conversas privadas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff não tem sustentação legal. De acordo com a parlamentar, o grampo e sua divulgação fazem parte de uma tentativa de incitar uma conflagração social, criando um clima que seja favorável ao impeachment de Dilma. Para ela, está em curso um “golpe institucional” no país.
O novo ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, criticou a divulgação de conversa telefônica entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, grampeada pela Operação Lava Jato. Segundo ele, o "vazamento de conversa com a presidenta da República extrapolou os limites".
Paulo Henrique Amorim disse que o Conselho Nacional de Justiça presidido por Ricardo Lewandowski tem a obrigação política, institucional e moral de destituir nesta quinta-feira (17) o juiz Sérgio Moro. Para PHA, por acreditar que o ministro Lula daria viabilidade ao governo Dilma com a reaproximação com o PMDB, o “pretenso juiz Moro tentou atear fogo às vestes e vazou as fitas da PF com a presidenta da República. O Conselho precisa agir contra esse juiz. Ele não é um juiz, é um golpista!”
O Deputado Federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e a Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) condenaram através das redes sociais a ilegalidade da divulgação das escutas telefônicas que vazaram conversas entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. O juiz Sérgio Moro autorizou a divulgação das escutas, divulgadas no final desta quarta-feira pela imprensa. “Mais que nunca defenderemos o estado de democrático de direito”, disse Orlando.
A TV Vermelho retransmite, em parceria com a TVT, o ato organizado por vários setores da sociedade brasileira, entre eles juristas, intelectuais, artistas e lideranças do movimento social que ocorre nesta quarta-feira no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo.
Segundo o advogado de Lula, Cristiano Martins, o grampo é uma “arbitrariedade muito grande” e “estimula uma convulsão social”, que não seria papel do Judiciário. "Busca causar convulsão social, o que não é papel do poder judiciário”, declarou Zanin Martins.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), divulgou na noite desta quarta-feira (18), através das redes sociais, que “Há limites legais que, quando quebrados, resultam em grandes erros. Infelizmente é o que, nesse momento, acontece com a operação Lava-Jato”.
Nesse momento, aproveitando-se do vazamento criminoso de conversa entre a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, o conluio oposicionista tenta avançar na consecução do golpe.
O samba Opinião, de Zé Ketti, é um símbolo da resistência à ditadura militar. A música, carro-chefe do espetáculo Opinião, de 1964, inspirou um grupo de sambistas e amantes do samba na cidade de São Paulo a gravarem um vídeo de convocação para os atos pela democracia do dia 18 de março. Neste dia, armados “até os dentes” com cavaquinhos e pandeiros, eles vão realizar a II Batucada da Resistência. No dia 16 de dezembro, os sambistas batucaram contra o impeachment da presidenta Dilma.