Pela sexta vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros, desta vez em um ponto percentual, para 10,25% ao ano, no menor nível da Selic desde o final de 2013, em termos nominais. A esperada decisão, anunciada no final da tarde desta quarta (31), foi novamente sem viés e unânime. Antes da mais recente crise envolvendo o governo, esperava-se uma redução um pouco maior, de até 1,25 ponto.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou nesta terça (10) sua primeira reunião de 2017, com apostas unânimes no terceiro corte seguido da taxa básica de juros, a Selic, maior que os anteriores. A maioria ainda acredita em diminuição de 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano, mas alguns admitem estimativa de 0,75 ponto de queda, o que levaria os juros a 13%. O resultado sai no início da noite de quarta (11).
A última reunião do Copom ao reduzir a meta da taxa Selic de 14,25% para 14% foi uma decisão política. Ela não foi feita para gerar resultado prático, mas para engrossar as expectativas criadas pelos mercados financeiros de que o pior da crise econômica já passou e que a taxa de inflação consolidou uma virada para baixo.
Por Lécio Morais*
O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou nesta terça (30) reunião de dois dias para definir a taxa básica de juros, a Selic. É o segundo encontro sob o comando do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que fez mudanças na comunicação e no formato da reunião.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25%. A decisão, unânime e sem viés, foi anunciada nesta quarta (20), na primeira reunião sob o comando de Ilan Goldfajn. O BC, em seu comunicado, engrossa os pedidos de ajustes na economia, "de forma mais célere", sob pretexto de controlar inflação. Representantes das centrais sindicais classificaram a decisão como prejudicial à economia e aos trabalhadores, positiva apenas para o rentismo.
A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Bacen) de manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% foi criticada pelas centrais sindicais do país. Para os sindicalistas, a manutenção dos juros em patamar tão elevado só é boa para especuladores e contraria os interesses dos trabalhadores.
Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta (2) a taxa Selic em 14,25% ao ano, o mais alto patamar desde julho de 2006. A decisão era esperada pelos analistas, que preveem que a taxa permanecerá inalterada até o fim do ano. Mas desagrada trabalhadores, empresários e acadêmicos, que defendem uma redução na Selic como passo necessário para retomar o crescimento da economia.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu nas sete cidades pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre janeiro e fevereiro. O recuo foi de um ponto porcentual no período, ao desacelerar de 1,78% para 0,76%. Os dados foram divulgados nesta quarta (02), dia em que o Comitê de Política Monetária está reunido para decidir os rumos da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta (28), aponta que as incertezas em relação ao cenário externo se ampliaram, com destaque para a crescente preocupação com o desempenho da economia chinesa e seus desdobramentos, além da evolução de preços no mercado de petróleo. O cenário internacional, assim como as dúvidas no cenário doméstico figuram como fatores decisivos para a manutenção da Selic em 14,25%.
Diante do risco de provocar um desestre na economia, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (20), manter a Selic em 14,25% ao ano – percentual que já é o mais elevado dos últimos nove anos. Mais uma vez, a decisão não foi unânime. Dos oito integrantes do colegiado, os diretores Tony Volpon e Sidnei Marques novamente votaram por alta de 0,50 ponto percentual, mas tiveram a posição derrotada.
O mercado já fez chegar aos seus cronistas que, se depois das previsões ruins para a economia mundial e piores para as brasileiras, o Banco Central não conceder um aumento generoso nas taxas de juros, isso terá sido porque o seu presidente, Alexandre Tombini, terá ‘cedido às pressões do petismo’.
Por Fernando Brito
Uma declaração do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta terça (19), sinaliza a possibilidade de o Copom não aumentar a taxa básica de juros ou ser mais gradual no aperto monetário.