Lideranças dos principais sindicatos representantes dos trabalhadores dos Correios em todo o país estão em Brasília nesta terça (30) para negociar com o presidente dos Correios, Guilherme Campos, o respeito ao acordo coletivo da categoria.
Projeto que possibilita transações financeiras funciona em parceria com a Visa e a startup fintech conta.
Reunidos em assembleia na manhã desta quinta-feira (05), trabalhadores e trabalhadoras dos Correios de São Paulo e Rio de Janeiro decidiram aceitar a proposta da empresa e encerrar a greve iniciada no dia 26 de setembro.
Convocados pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo ( Sintect-SP), mais de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras ocuparam, na manhã desta quarta-feira (04), o Vão Livre do Masp para denunciar o processo de desmonte do setor promovido pelo governo Temer com vistas a privatização.
“Eles tentam passar a ideia de que os Correios são inviáveis. Mentira. O que é inviável é esse governo. Por isso, os trabalhadores se levantam e estaremos ao seu lado sempre.” Esse foi o tom do discurso do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) no Plenário da Câmara nesta quarta-feira (4). Para o parlamentar, a estatal vive uma de suas maiores ameaças atualmente: a tentativa de privatização pelo governo de Michel Temer. “Eles já nem escondem sua intenção. Falam abertamente disso”, criticou.
Após assembleia realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão, trabalhadores e trabalhadoras dos Correios decidiram manter a greve iniciada na última sexta-feira (22). Os estados que fazem parte da base da Federação Interestadual dos Sindicatos em Correios (Findect) e juntos correspondem por 75% do fluxo postal do país, cerca de 40% do quadro de funcionários da empresa.
Medida atinge principalmente pequenas cidades que não contam com agências bancárias. Em alguns casos, aposentados terão de se deslocar até o município vizinho.
Trabalhadores dos Correios de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão, filiados à Federação Interestadual dos Sindicatos dos Correios (Findect) e à CTB, decretaram greve por tempo indeterminado na noite da última terça-feira (26).
Representação dos trabalhadores de 23 estados não reconhece a proposta patronal. Federação de outros quatro estados alega que as negociações avançaram, mas reajuste só em janeiro inviabiliza acordo.
“As grandes empresas estão de olho em entregar encomendas nas capitais. Os correios fazem um papel de serviço social que a empresa privada não vai fazer entregando correspondência em pequenos municípios, cidades ribeirinhas, na selva”, ressaltou Ronaldo Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas dos Correios e Telégrafos no Rio de Janeiro. Semana passada, foi divulgado que a privatização dos correios está em estudos pelo governo de Michel Temer.
Por Railídia Carvalho
Os Correios, empresa pública de 350 anos que conecta o Brasil, estão na mira do projeto de privatizações do governo Temer.
Por Maria do Rosário*
Garantir direitos históricos dos trabalhadores dos correios através da negociação com a estatal. Este foi o posicionamento da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) que assegurou nesta sexta-feira (22) a preservação de direitos dos trabalhadores em negociação com a direção dos Correios.