A Ordem dos Advogados de São Paulo (OAB-SP) emitiu uma nota rechaçando a conduta de corrupção imposta pelo esquemas de propinas evolvendo figuras centrais do governo Alckmin, como o presidente da Assembleia Legistativa de São Paulo, (Alesp), Fernando Capez (PSDB-SP) e apoiando a abertura de uma CPI na casa.
Foi suspensa a reintegração do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CPS), prevista para as 10h desta quinta-feira (5). A sede da autarquia responsável pela administração do ensino técnico de São Paulo está ocupada pelos estudantes desde a última quinta-feira (28). O grupo protesta contra a falta de merenda e as denúncias de corrupção envolvendo contratos da alimentação escolar.
O Ministério do Planejamento lançou nesta quarta (4) seu Programa de Integridade, com a finalidade de combater a corrupção e os desvios éticos. O objetivo é estabelecer um conjunto de medidas com vistas à prevenção de possíveis desvios de conduta.
A deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) se posicionou em relação a ocupação que os estudantes promovem na Assembleia legislativa de São Paulo (Alesp) há quase 24 horas. Segundo a parlamentar, a luta dos estudantes sempre foi estratégica para a constução de um Brasil mais democrático e justo.
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB-SP), principal investigado no esquema de propina envolvendo compra de merendas escolares com cooperativas familiares, preparou uma contraofensiva para desmobilizar a ocupação dos estudantes que, deste terça-feira (3) ocupam o plenário da Alesp, reivindicando a abertura de uma CPI para investigar e punir os envolvidos no esquema de corrupção.
Os estudantes de São Paulo, desde o início do ano, estão com uma pergunta sem reposta: Quem punirá o ladrão de merenda? Para cobrar a abertura de uma CPI que investigue a máfia das merendas no estado, 50 alunos de diversos colégios e entidades estudantis ocuparam a Assembleia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira (3), para pressionar os parlamentares para a abertura do inquérito na Casa.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). A solicitação, baseada na delação premiada do senador Delcídio Amaral, tem como objetivo apurar eventuais crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados ao esquema de propina em Furnas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki enviou para o juiz Sérgio Moro as citações feitas pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), em seu acordo de delação premiada, que apontam o pagamento de propina em um projeto da Petrobras, referente à compra de máquinas da empresa Alstom, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
No show de horrores da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, no domingo (17), o cinismo dos moralistas sem moral ficou patente.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O deputado tucano, vice-presidente do PSDB nacional e presidente estadual da sigla em Pernambuco, Bruno Araújo (SP), que deu o voto decisivo para a abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no último domingo (17), é um dos políticos que tiveram seus nomes citados em planilhas da Odebrecht, apreendidas durante a Operação Acarajé, da Policia Federal, no final de março.
A deputada Raquel Muniz (PSD-MG) foi protagonista neste domingo (17) de um dos votos mais acalorados pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ao proferir seu voto, elogiou o marido, Ruy Adriano Borges Muniz, prefeito de Montes Claros (MG), e o citou como exemplo de que “o Brasil tem jeito”. Mas, no dia seguinte, a notícia da prisão do prefeito nos instiga à reflexão de quanto dos discursos proferidos pelos deputados revelam uma hipocrisia cada dia mais exaltada pela sociedade brasileira.
Em reportagem publicada nesta terça-feira (12), o The New York Times destaca a votação do relatório de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na segunda-feira (11) e reforça: "Deve-se lembrar que Dilma é uma das raras figuras políticas no Brasil que não estão enfrentado acusações de enriquecimento pessoal ilícito."