A candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, anunciou medidas que pretende implantar contra a impunidade caso seja reeleita para Presidência da República. Em entrevista no Palácio do Planalto nessa sexta-feira (27), ela enumerou promessas como a criminalização do caixa 2 e a perda da posse de bens adquiridos de forma ilícita, como ações de combate à corrupção pois, segundo ela, as “pessoas ao se acharem impunes, têm mais incentivos a praticá-la”.
No programa de TV desta terça-feira (16), a candidata à reeleição Dilma Rousseff destacou que “corrupção se combate com o fim da impunidade e o fortalecimento das instituições”.
“Em um ambiente eleitoral, como o que vivemos, alguns candidatos tentam passar a ideia de que acabar com a corrupção depende apenas da vontade de um super-homem ou de uma super-mulher que estejam acima do bem e do mal. A experiência prova que isso nunca da certo”, enfatizou a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, em seu programa de TV desta terça-feira (9).
Embora não apareçam na cobertura da grande mídia, as ações de combate à corrupção e promoção da transparência do Estado nos governos Lula e Dilma romperam a lógica fisiologista do Brasil até 2002. Naquela época, o procurador-geral da República tinha o apelido de “Engavetador Geral da República”; a Polícia Federal não tinha autonomia, pessoal e estrutura; os órgãos de controle e fiscalização interna do Executivo eram figuras alegóricas e raramente algum servidor público era punido por corrupção.
Na Costa Rica, 30 anos de neoliberalismo têm deixado um forte impacto. O presidente desse país, Luis Guillermo Solís revelou, no seu informe dos primeiros 100 dias, casos de corrupção que encontrou ao entrar no governo. O presidente abriu mesas de diálogo com a sociedade civil, convidou os partidos políticos a um diálogo nacional, e aceitou reunir-se com o setor sindical.
Desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheram, por unanimidade, um mandado de segurança do Ministério Público Estadual que impede a prescrição dos crimes cometidos no escândalo do cartel do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo. Para os desembargadores, os delitos constituem um crime continuado e por isso não cabe a tese de prescrição utilizada pela defesa dos réus.
Enquanto toda a nação chinesa comemora o 110º aniversário de nascimento de Deng Xiaoping, o Diário do Povo, jornal do Partido Comunista da China (PCCh) pediu que o povo lute pela atitude resoluta de Deng no combate à corrupção.
Premiado pela sua trajetória ligada à luta contra a corrupção, o candidato da Coligação Todos Pelo Maranhão, Flávio Dino, vem ressaltando nesta campanha a importância de um governo transparente no Maranhão. Em suas atividades junto à população, é um dos temas que mais surgem nas conversas.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta terça-feira (5) liberdade ao diretor da empresa Match, Raymond Whelan, acusado de chefiar esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo, disputada de 12 de junho a 13 de julho no Brasil. Whelan está preso desde o mês passado no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.
O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) defendeu em discurso no plenário da Câmara, nesta segunda-feira (4), a instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as denúncias de irregularidades na construção do aeroporto de Cláudio (MG), durante o governo do senador e candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB).
Após a confissão tardia de que pousou algumas vezes no aeroporto de Cláudio, quando ele já era público mas não homologado pela ANAC, coloca a candidatura Aécio numa situação que, talvez, só a parte da imprensa que o apoia possa salvá-lo.
Por José Augusto Valente*, na Carta Maior
"Pousei lá algumas vezes”, assumiu o tucano Aécio Neves em artigo publicado nesta quinta-feira (31), no portal Folha de S.Paulo, ao dar explicações sobre seu envolvimento na construção do aeroporto em Cláudio, no estado Minas Gerais.
Joanne Mota, para o Portal Vermelho