O Parlamento tcheco rejeitou um projeto que pretendia obrigar o governo do país a impor sanções econômicas contra a Rússia devido aos recentes eventos na Crimeia, segundo informou na quarta-feira (26), a agência de notícias CTK.
Em entrevista à TV Vermelho, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo Alemão Abreu, comentou a situação da separação da Crimeia após o golpe na Ucrânia no final de fevereiro. Ele contextualizou o cenário atual da Crimeia e Ucrânia, fazendo ressalvas quanto à intervenção estrangeira nas decisões políticas do país do Leste europeu.
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, afirmou na terça-feira (25) que nenhuma medida de sanção poderá expulsar aqueles que desejam explorar os negócios na Rússia, e que continuará mantendo cooperações com as petrolíferas estrangeiras.
O diretor do departamento de Segurança e Desarmamento da chancelaria russa, Mikhail Uliánov, negou na segunda-feira (24) que a reunificação da Crimeia com a Rússia viole a estabilidade política-militar entre Moscou e o Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan).
A reintegração da Crimeia após a realização de referendo levou alguns moradores de locais distantes a organizarem petição para que tais áreas sejam também reintegradas – caso do Alasca – ou integradas – caso da Faixa de Gaza – ao país.
"Consideramos que a falta de vontade de outros países para continuar com o diálogo é contraproducente para nós, mas também para nossos sócios", disse o porta-voz de Putin
Chefes de Estado reunidos em Haia, Holanda, expulsaram a Rússia do G8. Cúpula, que aconteceria em Sochi, será realizada em Bruxelas após a integração da Crimeia à Rússia, por meio de referendo, que foi desconsiderado pelos Estados Unidos e seus aliados.
A união da Rússia, a Crimeia e a cidade heroica de Sebastopol aguçou a atmosfera de tensões com o Ocidente, iniciada depois do golpe de Estado na Ucrânia, a ponto de remontar o clima de guerra fria.
O Conselho da Federação (Senado) da Rússia ratificou nesta sexta-feira (21) o acordo de unificação da república da Crimeia e de Sebastopol, com status de cidade federal, bem como as leis sobre os mecanismos de ingresso como novos sujeitos territoriais.
O comando e a maioria do pessoal da 36ª brigada da Defesa Costeira da Marinha da Ucrânia, estacionada na aldeia de Perevalnoe, em Simferopol, na Crimeia, decidiram concluir um contrato para continuar a servir nas Forças Armadas russas, declarou um alto oficial do comando da brigada.
Estamos acompanhando com máxima atenção a situação na Ucrânia. Esperamos que todas as partes mantenham a compostura, para impedir que a situação escale e piore. A única saída é coragem política e diálogo.
Por Pepe Escobar*, no Asia Times Online
As potências da Otan mostram uma férrea rejeição à independência da Crimeia, justo quando se cumprem 15 anos de que essa aliança começou a bombardear a Federação Iugoslava e apoiou, neste caso, a província separatista de Kosovo.