Entre quatro e cinco mil pessoas voltaram às ruas de São Paulo, neste domingo (27), para protestar contra o massacre dos palestinos e contra a contínua política opressiva de Israel. Neste que foi o 20º dia da atual ofensiva, o número de mortos pelos bombardeios israelenses passava de mil. Diversos movimentos sociais e partidos manifestaram-se contra a ocupação da Palestina e o genocídio do seu povo pelos sucessivos governos sionistas de Israel, pedindo inclusive a ruptura de relações.
O doutor Belal Dabour parece jovem, mas sua voz soa cansada. Por telefone, ele conta ao Vermelho, entre turnos dobrados no maior hospital da Faixa de Gaza, Al-Shifaa, sobre as condições do seu trabalho. No início da conversa, antes de qualquer pergunta, ele lista as vítimas palestinas dos bombardeios israelenses: “O número total de vítimas fatais é 860, são 5.500 feridos e 76 pessoas morreram até as 23h00 de hoje,” sexta-feira (25).
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a “crise na Ucrânia” já resulta em quase 100 mil deslocados internos (pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares e cidades devido à violência, mas continuam dentro do país) e 130 mil refugiados, que atravessaram a fronteira para a Rússia. Nesta sexta-feira (25), defensores dos direitos humanos acusam o exército ucraniano de usar mísseis para atacar indiscriminadamente áreas densamente habitadas.
O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, é cúmplice da matança que o exército de Israel está perpetrando em Gaza, que já provocou a morte de pelo menos 410 pessoas e três mil feridos, a esmagadora maioria dos quais civis, segundo fontes concordantes [nesta quarta-feira (23), já são mais de 650 pessoas mortas].
Por Christopher Wadi, de Gaza para o Jornalistas sem Fronteiras
Gaza é um cemitério de vivos. Aqui não é possível escapar à matança, o campo de tiro tem uma área de 320 quilômetros quadrados onde o mais difícil é não acertar simultaneamente num ou vários alvos do milhão e meio de entes disponíveis, cercados, concentrados. Sobretudo quando se ensaiam os novos ou renovados instrumentos de extermínio coletivo rotulados como meios avançados de “eliminação seletiva”. Gaza é, também e por isso, um laboratório de morte.
Por Christopher Wadi, de Gaza para o Jornalistas sem Fronteiras
Em resposta ao massacre promovido pelo exército israelense na Faixa de Gaza, ordenado por um governo agressivo, racista e ultranacionalista liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, diversas capitais em todo o mundo têm manifestado solidariedade ao povo palestino e exigido o fim imediato da ofensiva. Em São Paulo, neste sábado (19), cerca de quatro mil pessoas participaram de um ato unificado diante do Consulado de Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Organização das Nações Unidas (ONU) instou Israel, nesta terça-feira (20), a investigar as mortes de dois jovens palestinos durante as manifestações no Dia da Nakba (“catástrofe”, em árabe), na quinta (15). A organização israelense B’Tselem fez o mesmo apelo, mas o chanceler de Israel, Avigdor Lieberman disse rejeitar a “exigência de investigação”, nesta quarta (21). O vídeo da ação das forças israelenses tem circulado pela mídia.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro de Israel (2006-2009), tem mais pelo que responder além dos crimes de guerra cometidos durante a operação militar Chumbo Fundido contra a Faixa de Gaza (no fim de 2008 e início de 2009) e durante a Guerra contra o Líbano, em julho de 2006. Olmert acaba de ser sentenciado, nesta terça-feira (13), a cumprir seis anos de prisão pelos escândalos de corrupção em que esteve envolvido.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O diplomata palestino Saeb Erekat, membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), declarou que “a porta continua aberta” para as negociações com Israel. Em outro sentido, diversas organizações de defesa dos direitos humanos escreveram ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, pedindo que a OLP denuncie Israel ao Tribunal Penal Internacional (TPI) pelos crimes de guerra cometidos nos territórios palestinos.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Enquanto os Estados Unidos insistem em sua suposta luta contra o terrorismo em países como o Afeganistão e o Iraque, neste sábado (16) noticia-se que um sargento das Forças Armadas estadunidenses assassinou dois civis iraquianos. A presença militar mostra-se fatal e devastadora em diversos âmbitos, e os cruéis abusos e maus tratos dos soldados norte-americanos são frequentemente denunciados, ainda sem grandes consequências.
O jornalista estadunidense Luke Rudkowski encostou Henry Kissinger na parede. O ex-secretário de Estado norte-americano recebia, pasmem, o premio Liberdade, fornecido por uma entidade denominada Intrepid Freedom Awards.
Por Mário Augusto Jakobskind*, em trecho de sua coluna no Direto da Redação
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado sexta-feira (15), concluiu, com base em análises realizadas pela Comissão Independente Internacional de Investigação, que o conflito na Síria não terminará pela via militar.