Leitor muito dileto reclama-me a constância da palavra ‘crise’ em meus artigos recentes. Explico-me dizendo-lhe que a escolha não é minha, pois simplesmente reflito sobre a realidade na qual nos encontramos no mundo e no país, aqui vivenciando os reflexos dos maus ventos soprados do Norte.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
Lamentavelmente, 'a crise' é tema recorrente em qualquer análise da conjuntura brasileira: crise econômica e crise política (que se auto-alimentam como vasos comunicantes) e os desdobramentos de ambas, desde a anemia do PIB (e as ameaças dela decorrentes) às óbvias dificuldades da governança, uma das muitas consequência da crise dos partidos, que dilacera a base governista, e inviabiliza as políticas de Estado.
Por Roberto Amaral*
A radicalização da luta de classes e dos conflitos internacionais é a marca mais saliente do momento histórico que vivemos. Transparece na guerra civil da Ucrânia, por trás da qual há uma guerra ainda fria entre EUA e Rússia; nas lutas sociais e políticas que sacodem a Europa; nas tensões no Mar da China; nos conflitos instigados pelo imperialismo no Oriente Médio e também na ofensiva das forças conservadoras na Venezuela, no Brasil e na Argentina.
Por Umberto Martins
Por razões que qualquer pedaço amarelado de jornal da época indicam, é difícil entender a lógica do PSDB e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo a qual o pesadíssimo ajuste fiscal feito nos primeiros dias após as eleições de outubro de 1998 foi um ato louvável, e as medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado, nas mesmas condições, são estelionato eleitoral.
Por Maria Inês Nassif*, na Carta Maior
Ao repercutir o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff no domingo (8), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou as ofensas e xingamentos dirigidos à mandatária. E reforçou o chamamento à unidade do país para que se encontre meios para o Brasil superar a crise econômica mundial.
O endividamento a nível mundial não parou de aumentar desde a crise gerada pela especulação no mercado hipotecário nos EUA, em 2008, afirma um estudo divulgado na semana passada pelo McKinsey Global Institute (MGI).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira (29), após reunião com empresários e representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede da entidade, medidas para dinamizar as exportações brasileiras. Ele classificou a agenda como complexa e urgente, e disse que as medidas beneficiam principalmente o setor de manufaturados, muito atingido pela crise econômica internacional de 2008.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (15), na capital paulista, que o Brasil tem uma economia mais sólida do que tinha em 2008, início da crise econômica internacional. Salientou que o país está preparado para a retomada do crescimento.
A grande recessão nos Estados Unidos terminou oficialmente no verão de 2009. Em julho, os dados indicaram um crescimento positivo que interrompeu o caminho de queda iniciado com a crise financeira de 2008. O governo, a Reserva Federal e a imprensa de negócios anunciaram que assim começava a recuperação. A bolsa de valores começou um período de auge que também foi apresentado como sinal claro de que o pior tinha passado.
Por Alejandro Nadal*, em La Jornada
O presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou nesta segunda-feira (23) em La Paz um complô financeiro contra o governo da Argentina liderado por Cristina Fernández Kirchner.
Diversos grupos políticos de esquerda reuniram-se nesta quinta-feira (5), na capital espanhola, Madri, para debater alternativas no país e avançar com a exigência de um referendo popular sobre a monarquia, que enfrenta um contínuo rebaixamento da sua avaliação. Em declaração conjunta emitida após a reunião, as forças presentes destacam a grave situação de crise, enquanto o regime monárquico tenta “impor ao povo outro rei”, desde o anúncio do atual monarca, Juan Carlos, da sua abdicação.
O governo espanhol anunciou nesta quarta-feira (30) que a previsão de crescimento econômico para 2015 vai superar o esperado. Em 2014 o país cresceu 1,2%, e para 2015 prevê um crescimento de 1,8%. No entanto, o desemprego deve baixar apenas 20% e só em 2017. A revisão do crescimento é cinco décimos maior do que o previsto para este ano e seis para o próximo.